10 de jul 2025
Futuros dos EUA caem com tarifas de Trump enquanto Europa e Ásia seguem em alta
Mercados reagem negativamente às novas tarifas de Trump, aumentando a volatilidade e preocupações sobre a temporada de balanços.

Foto: Reprodução
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Os futuros de ações dos EUA enfrentam queda nesta quinta-feira, 10 de julho, após o presidente Donald Trump anunciar tarifas de 35% sobre o Canadá e tarifas gerais de 15% a 20% sobre outros parceiros comerciais. Essas medidas, que entrarão em vigor em 1º de agosto, geram incertezas nos mercados, especialmente após a recente tarifa de 50% sobre o cobre, que impacta setores como o automotivo e de eletrodomésticos.
Os contratos do S&P 500 caíram 0,2%, enquanto o índice Stoxx 600 da Europa subiu 0,5%, marcando o quarto pregão consecutivo de ganhos. As bolsas asiáticas também mostraram alta, mas a expectativa em relação às tarifas trouxe volatilidade. Mohit Kumar, estrategista-chefe para a Europa no Jefferies International, afirmou que as quedas devem ser vistas como oportunidades para aumentar posições de risco, apesar da incerteza.
Impacto das Tarifas
As tarifas anunciadas por Trump provocaram reações negativas nos mercados, com investidores preocupados com a temporada de balanços que se aproxima. A expectativa é que o relatório mensal do Tesouro dos EUA, a ser divulgado às 15h, traga mais clareza sobre a situação econômica. A Barry Callebaut, uma das maiores processadoras de cacau, revisou suas previsões de vendas, prevendo uma queda de 7% no volume, o que resultou em uma queda de até 10% nas suas ações em Zurique.
Enquanto isso, a gestora Blackstone firmou uma parceria com a seguradora britânica Legal & General para originar até US$ 20 bilhões em crédito privado nos próximos cinco anos, focando em operações de grau de investimento. Essa aliança visa atender tanto clientes institucionais quanto individuais, destacando um movimento em meio à incerteza econômica.
Os títulos do Tesouro dos EUA também mostraram movimento de queda, com o rendimento da T-note de 10 anos subindo para 4,34%. O dólar recuou levemente, refletindo a tensão nos mercados. A situação permanece volátil, com investidores atentos às repercussões das novas tarifas e suas implicações na economia global.



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