Starlink expressa preocupações com Anatel em reunião com ministro de Lula

Recentemente, David Goldman, vice-presidente mundial de satélites da Starlink, e Aline Mourão, diretora da empresa para a América do Sul, estiveram em Brasília para discutir a demora da Anatel na autorização da expansão dos serviços de interconexão de internet no Brasil. Essa situação gera preocupações, especialmente em setores estratégicos como o agronegócio, comunidades indígenas e escolas, que dependem da conectividade oferecida pela empresa de Elon Musk. O processo de autorização já dura mais de um ano, causando apreensão entre usuários e empresas.

Durante a visita, os executivos se reuniram com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. Motta expressou preocupação com o impacto que a situação pode ter em centenas de escolas no Norte e Nordeste que utilizam os serviços da Starlink. A falta de autorização pode comprometer a conectividade essencial para essas instituições.

Além disso, Elon Musk tem utilizado sua conta no X para provocar o governo brasileiro, e a Starlink tem buscado respostas. Na quarta-feira passada, um alto executivo da empresa apresentou uma queixa ao presidente da Câmara, Hugo Motta, sobre a Anatel estar bloqueando autorizações para novos investimentos no Brasil. A Starlink opera no país desde 2022, oferecendo internet de alta velocidade por satélite, especialmente para a Amazônia e regiões remotas.

A situação levanta questões sobre a capacidade da Anatel em atender às demandas de empresas que buscam expandir seus serviços no Brasil. A continuidade desse impasse pode afetar não apenas a Starlink, mas também a conectividade de diversas comunidades e setores que dependem da internet para seu desenvolvimento e funcionamento.