Amaury Lorenzo defende o carnaval como expressão da identidade brasileira na Sapucaí

Em seu décimo ano na Sapucaí, o ator Amaury Lorenzo se considera "um homem de carnaval". Desta vez, ele foi destaque na comissão de frente da Vila Isabel, que apresentou um enredo sobre seres fantásticos, incluindo Jack Lanterna, personagem que representa o Halloween. Lorenzo comentou sobre a dificuldade de driblar o diabo, interpretado por José Loreto, e fez uma defesa do carnaval, afirmando que é uma festa que representa a identidade brasileira.

O carnavalesco Paulo Barros, da Vila Isabel, respondeu a críticas sobre sua declaração de não querer fazer enredos sobre religiões de matriz africana, alegando que sua intenção era apenas evitar temas religiosos. Ele destacou que seu enredo, “Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece”, trouxe um trem fantasma e personagens do folclore, como o curupira e a Iara, além de referências a Hollywood, como o filme “Monstros S.A.”, que ilustra o conceito de bicho-papão.

A Beija-Flor prestou homenagem ao falecido Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, o Laíla, que foi fundamental para os títulos da escola entre 1998 e 2018. A escola também se despediu do cantor Neguinho, que esteve por 50 anos à frente da bateria. Durante o desfile, os torcedores mostraram seu amor pelo samba, cantando em coro o samba-enredo da Beija-Flor, evidenciando a conexão emocional com a escola.

O intérprete Igor Sorriso, que desfilou pelo Salgueiro, se transformou em preto-velho, celebrando a cultura afro-brasileira. O enredo “Salgueiro de Corpo Fechado” explora rituais de proteção de diversas culturas. A escola Unidos da Tijuca também se destacou com o enredo “Logun-Edé - Santo menino que velho respeita”, enquanto o Salgueiro planeja um mergulho nos rituais de proteção em seu desfile de 2025.