17 de mar 2025
Modelo arquitetônico gigante retrata Nova York dos anos 90 no Queens Museum
O Panorama, maquete de Nova York, foi criado para a Feira Mundial de 1964. Para seu 60º aniversário, o Queens Museum lançou um livro e um vídeo inédito. O modelo, com 9.335 pés quadrados, é o maior de Nova York, feito à mão. Modernizações na iluminação e adição de linhas de metrô estão previstas até 2027. O museu permite que visitantes "adotem" partes do modelo, promovendo conexão emocional.
Foto: Reprodução
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O Panorama, uma maquete em escala 1:1.200 de Nova York, ocupa 9.335 pés quadrados no Queens Museum. Com 15 polegadas de altura para o Empire State Building e menos de duas polegadas para a Estátua da Liberdade, a obra foi inaugurada na Exposição Mundial de 1964. Para celebrar seu 60º aniversário, o museu lançou um livro e um vídeo que mostram o processo de construção e renovação do modelo, que envolveu mais de 100 trabalhadores entre 1961 e 1964.
O custo inicial do Panorama foi de R$ 672 mil em 1964 (equivalente a R$ 6,8 milhões hoje). A última atualização, em 1992, custou quase R$ 2 milhões (aproximadamente R$ 4,5 milhões atualmente). A falta de novas atualizações se deve ao alto custo e à dificuldade em encontrar especialistas em modelagem, que foi substituída por tecnologias digitais. O modelo, que representa Nova York em 1º de janeiro de 1992, é uma cápsula do tempo que destaca a evolução da cidade.
Com 497 pernas de aço, o Panorama apresenta cerca de 895 mil edifícios em miniatura, incluindo marcos como o World Trade Center e o Lincoln Center. No entanto, novos pontos de referência, como o Hudson Yards e a High Line, estão ausentes. Tom Jarrow, um dos renovadores, destacou a complexidade do trabalho manual, que incluía a instalação de mais de 3.000 lâmpadas coloridas, agora em sua maioria inativas.
O museu planeja modernizar o sistema de iluminação e adicionar linhas de metrô digitalmente até 2027. Para manter o modelo, ele é limpo duas vezes ao ano, um processo que pode levar até duas semanas. O programa de "adoção" de partes do modelo permite que visitantes contribuam financeiramente, criando um vínculo emocional com a maquete e a cidade. Lynn Maliszewski, diretora assistente de arquivos, enfatiza a importância do modelo para a memória coletiva e a conexão entre os nova-iorquinos.
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