14 de jun 2025

Chimamanda defende que leitura pode resolver problemas globais na Bienal
Chimamanda Ngozi Adichie emociona público na Bienal do Livro do Rio, destacando a literatura como ferramenta de transformação social.
A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie (Foto: Marcelo Theobald)
Ouvir a notícia:
Chimamanda defende que leitura pode resolver problemas globais na Bienal
Ouvir a notícia
Chimamanda defende que leitura pode resolver problemas globais na Bienal - Chimamanda defende que leitura pode resolver problemas globais na Bienal
A Bienal do Livro do Rio teve início nesta sexta-feira (13) no Riocentro, com a presença da renomada escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. O evento, que se estende até o dia 22 de outubro, atraiu uma plateia lotada para o bate-papo mediado pela atriz Taís Araujo.
O encontro, que deveria começar às 19h, teve um atraso de 45 minutos e enfrentou problemas de som. Mesmo assim, todos os 500 lugares do Palco Apoteose estavam ocupados, com muitos espectadores assistindo do lado de fora. A escritora Conceição Evaristo também esteve presente, recebendo aplausos do público.
Durante a conversa, Chimamanda destacou a importância da literatura na transformação social. Os grandes problemas do mundo seriam solucionados se os homens lessem mais, afirmou. Ela ressaltou que a leitura de ficção é fundamental para entender diferentes perspectivas e realidades. A tradução simultânea do evento enfrentou dificuldades, mas isso não diminuiu o impacto das palavras da autora.
Chimamanda se emocionou ao falar sobre seu papel como influenciadora de mulheres. Com os olhos marejados, compartilhou uma experiência marcante: A coisa mais realizadora é sentir que meu trabalho foi útil. A escritora recordou uma mulher que a abordou na Dinamarca, dizendo que seu trabalho a tornava mais forte. A conexão emocional com o público foi um dos momentos mais tocantes da noite.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.