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Rio de Janeiro destaca sua influência na literatura em seminário sobre cultura

Rio de Janeiro se prepara para um ano intenso de atividades literárias, destacando sua diversidade e potencial criativo.

Rafael Galdo (à esquerda) mediou seminário que contou com as participações de Eliana Alves Cruz, Conceição Evaristo, Beatriz Resende, Marcelo Moutinho e Julio Ludemir (Foto: Fabiano Rocha)

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Rio de Janeiro é escolhida Capital Mundial do Livro em 2025

O Rio de Janeiro foi designado pela Unesco como a Capital Mundial do Livro em 2025, um reconhecimento que ressalta sua rica tradição literária. O anúncio foi celebrado durante o seminário Caminhos do Rio, realizado no auditório da Editora Globo, onde escritores e autoridades discutiram a importância da literatura na cidade.

O secretário municipal de Cultura, Lucas Padilha, destacou que a escolha do Rio é uma homenagem a grandes nomes da literatura brasileira, como Machado de Assis e Conceição Evaristo. Ele enfatizou que a cidade, a primeira da América Latina a receber o título, deve sua conquista à sociedade civil e a eventos literários como a Bienal do Livro e a Feira Literária das Periferias.

Seminário Caminhos do Rio

O seminário, que contou com a participação de escritores renomados, abordou o impacto da literatura na formação da identidade carioca. Eliana Alves Cruz, autora de "Crime do Cais do Valongo", mencionou como sua vivência na Zona Norte influencia sua escrita. Marcelo Moutinho, de Madureira, também ressaltou a importância de retratar a periferia em suas obras.

Conceição Evaristo, que adotou o Rio como sua cidade, falou sobre a dinâmica carioca que permeia sua produção literária. O evento, mediado pelo jornalista Rafael Galdo, incluiu painéis que discutiram a memória e a potência criativa do Rio, além do papel da Academia Brasileira de Letras na promoção da diversidade literária.

O Futuro da Literatura no Rio

Durante o seminário, Merval Pereira, presidente da ABL, destacou a inclusão de novos escritores e a importância de iniciativas como a Universidade das Quebradas, que visa formar autores das periferias. Martha Ribas, do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mencionou o crescimento do número de novos autores, com cerca de 30 mil lançamentos anuais fora do mercado tradicional.

O evento reafirmou o potencial transformador da literatura na sociedade carioca, celebrando a diversidade e a riqueza cultural que o Rio de Janeiro representa. Com a Bienal do Livro em andamento, a cidade se prepara para um ano de intensa atividade literária, consolidando sua nova posição no cenário global.

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