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Lázaro Ramos e Ronilso Pacheco debatem religião e cultura negra em evento especial

Lázaro Ramos e Ronilso Pacheco abordam a luta racial no Brasil em painel na Feira do Livro de São Paulo, destacando resistência e identidade.

Ronilso Pacheco, Lázaro Ramos e a mediadora Adriana Ferreira Silva no último dia de Feira do Livro, em São Paulo (Foto: Rafaela Araújo/Folhapress)

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Em um painel emocionante na Feira do Livro de São Paulo, o ator e escritor Lázaro Ramos e o teólogo Ronilso Pacheco discutiram a negritude e suas experiências pessoais. O evento, realizado no palco Petrobras, foi mediado pela jornalista Adriana Ferreira Silva e ocorreu no último dia da feira.

Lázaro Ramos, autor de "Na Nossa Pele: Continuando a Conversa", compartilhou memórias familiares e enfatizou a escrita como um ato de resistência. Ele afirmou que sua motivação para escrever não era a busca por publicação, mas sim uma "carga emocional tão grande" que o levou a querer ampliar debates sobre questões urgentes. O ator destacou a beleza presente na vida de sua mãe, além das dificuldades enfrentadas.

Ronilso Pacheco, autor de "Teologia Negra: O Sopro Antirracista do Espírito", trouxe reflexões sobre sua trajetória espiritual e a importância do protestantismo negro como um movimento de resistência. Ele ressaltou que sua formação foi influenciada tanto por suas raízes no candomblé quanto por sua convivência com amigos evangélicos. Pacheco também mencionou que a leitura desde jovem ampliou sua visão de mundo.

Ambos os autores concordaram que a luta por emancipação racial no Brasil é um processo contínuo. Pacheco observou que, apesar dos avanços, ainda existem barreiras impostas pela cor da pele. Ele enfatizou a importância de cultivar autoestima e reconhecimento, especialmente diante de notícias alarmantes sobre a violência contra jovens negros.

Em outro evento da feira, o colunista Conrado Hübner Mendes criticou o Judiciário brasileiro em sua mesa "O Discreto Charme da Magistocracia". Mendes, que lançou um livro homônimo, discutiu a atuação do Supremo Tribunal Federal e sua responsabilidade em proteger a democracia. Ele alertou para os riscos de sua crítica ser mal interpretada por setores antidemocráticos.

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