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Projeto Labirinto Zona Norte na Caixa Cultural Rio encerra atividades e disponibiliza plaquetes online

Projeto Labirinto Zona Norte oferece sete plaquetes literárias gratuitas, destacando vozes da periferia carioca a partir de 24 de junho.

Capas dos plaquetes do projeto Labirinto Zona Norte (Foto: Reprodução)

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O projeto Labirinto Zona Norte foi realizado na CAIXA Cultural Rio entre 13 de maio e 24 de junho, destacando a literatura dos subúrbios cariocas. Com uma programação intensa e gratuita, o evento promoveu diversas atividades culturais, como literatura, teatro, performances e saraus.

Uma das principais ações do projeto foi o lançamento de sete plaquetes literárias, incluindo uma dedicada a Lima Barreto, autor que viveu no bairro de Todos os Santos. As plaquetes, que trazem textos inéditos de autores contemporâneos, serão disponibilizadas gratuitamente no site www.livrolabirinto.com.br a partir de 24 de junho.

As plaquetes incluem obras de cinco escritores reconhecidos e quatro autores da Maré. Entre eles estão Bruna Mitrano, Henrique Rodrigues, Ronald Lincoln, Salma Soria e Valeska Torres, além de Marcos Diniz, Math de Araújo, Naju Gama e Vitor Félix. O curador do projeto, Marcelo Moutinho, enfatiza a importância de mostrar a literatura atual da região, refletindo sua singularidade e imaginário.

Sinopses das Plaquetes

As plaquetes trazem uma diversidade de temas e estilos. Trechos Suburbanos, de Lima Barreto, é uma compilação inédita sobre a Zona Norte. Maré de Palavras reúne textos de autores da Maré, enquanto Mapas, de Bruna Mitrano, explora a relação entre duas mulheres de diferentes realidades sociais.

Rei, carrasco e banana, de Henrique Rodrigues, revisita memórias da infância em meio à violência. O primeiro dos abandonos, de Valeska Torres, entrelaça autobiografia e ficção, e Pré-pago, de Salma Soria, narra a jornada de um jovem em busca de identidade. Por fim, Última Hora, de Ronald Lincoln, conta a história de uma jovem jogadora de futebol em um cenário de proibições.

O projeto Labirinto Zona Norte reafirma a relevância da literatura da periferia, promovendo a leitura como uma ferramenta de resistência e expressão cultural.

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