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Museu da Palestina nos EUA lança coleção de NFTs para apoiar artistas de Gaza

O Palestine Museum US lançou NFTs com obras do artista Gazan Mohammed Alhaj. A coleção retrata a experiência de deslocamento de Alhaj após os ataques em Gaza. É a primeira vez que um museu inicia um programa de NFTs em Gaza. Alhaj, que perdeu seu estúdio, continua a criar arte em meio à adversidade. A iniciativa visa preservar a cultura palestina e apoiar artistas em situações de conflito.

"Deslocamento de Mohammed Alhaj (2021) é apresentado no primeiro NFT oferecido pelo Museu da Palestina nos EUA (Foto: Cortesia do artista)"

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O Palestine Museum US, localizado em Connecticut, lançou uma coleção de NFTs (tokens não fungíveis) na plataforma OpenSea, destacando obras do artista gazano Mohammed Alhaj. A coleção começou com uma pintura em acrílico de 80 cm por 100 cm, exibida em Gaza em 2020 e na Bienal de Veneza em 2022, que retrata a situação de deslocamento dos palestinos. Essa iniciativa marca a primeira vez que um museu implementa um programa de NFT em Gaza, conforme afirmou Faisal Saleh, diretor do museu.

Saleh destacou que a entrada no mercado de NFTs não apenas abraça a arte digital, mas também oferece uma plataforma para artistas como Alhaj, permitindo que suas obras sejam vistas globalmente. A versão NFT de "Displacement" oferece aos colecionadores a oportunidade de possuir uma representação digital única, apoiando o artista. A colaboração também ressalta a resiliência e criatividade dos artistas palestinos, mesmo diante de adversidades.

Mohammed Alhaj, de 42 anos, enfrentou dificuldades significativas após os ataques de Hamas em 7 de outubro de 2023, sendo forçado a deixar sua casa em Gaza e buscar refúgio em Khan Yunis. Apesar das condições adversas, ele continuou a criar, produzindo desenhos que documentam a situação de seu povo. Parte de sua obra foi exposta na Bienal de Veneza em 2024, mesmo após a destruição de seu estúdio e de 20 anos de trabalho devido a bombardeios.

Alhaj, que se inspira em artistas como Sliman Mansour e Mohammed al Ghani, continua a produzir novas obras, refletindo sobre o deslocamento de seu povo. Ele acredita que a colaboração com o museu pode ajudar a preservar a arte que ainda existe em Gaza, sugerindo que os NFTs podem ser um meio ideal para artistas em zonas de guerra, especialmente após a perda significativa de suas criações devido à destruição contínua.

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