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Marina Colasanti: a trajetória da escritora que encantou gerações com suas histórias

A escritora Marina Colasanti faleceu aos 87 anos, no Rio de Janeiro, devido à doença de Parkinson. Nascida na Eritreia, Colasanti imigrou para o Brasil em 1948, influenciada por sua família e filmes. Autora de obras como “Eu sozinha” e “Uma ideia toda azul”, transitou por diversos gêneros literários. Recebeu mais de 20 prêmios, incluindo nove Jabuti, destacando sua relevância na literatura. Colasanti via prêmios como ferramentas de venda, não apenas reconhecimento pessoal.

Foto: Reprodução

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Marina Colasanti, escritora, jornalista e artista plástica ítalo-brasileira, faleceu nesta terça-feira, 28 de janeiro de 2024, aos 87 anos, em sua residência no Rio de Janeiro. Sua saúde havia se deteriorado devido à doença de Parkinson. Colasanti é conhecida por obras como “Eu sozinha” (1968) e “Uma ideia toda azul” (1979), além de ter explorado crônicas, poemas e romances, trazendo à vida personagens como princesas e gnomos.

Nascida em 1937, em Asmara, Eritreia, Colasanti se mudou para o Brasil em 1948, após a Segunda Guerra Mundial. Sua chegada ao país foi marcada por uma forte impressão, descrita por ela como “cheguei!”, ao ouvir os sons e sentir os perfumes tropicais. O aprendizado do português se deu com um professor e por meio de histórias em quadrinhos, além de sua admiração por autores como Carlos Drummond de Andrade e Clarice Lispector.

A carreira de Colasanti começou a decolar após sua passagem pelo Jornal do Brasil, onde escreveu crônicas e se tornou editora do suplemento infantil nos anos 1970. Essa experiência a levou a reescrever contos infantis e, posteriormente, a criar suas próprias histórias. Sua obra foi profundamente influenciada por contos de fadas, que ela considerava como presentes do inconsciente.

Ao longo de sua trajetória, Colasanti recebeu mais de 20 prêmios, incluindo nove estatuetas do Prêmio Jabuti, sendo o último em 2014 por “Breve história de um pequeno amor”. Em entrevistas, ela destacou a politicagem envolvida nos prêmios literários e a importância deles para a venda de livros, afirmando que “o prêmio não é feito para botar um sorriso na cara do autor. É feito para vender livros”.

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