Trump desmantela comitê presidencial de artes e gera polêmica no cenário cultural

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a dissolução do Presidential Committee on the Arts and the Humanities (PCAH), que havia sido reativado por Joe Biden em 2022. O comitê, que assessora o governo em decisões políticas relacionadas às artes, foi desfeito anteriormente por Trump em 2017, após a saída de membros em protesto contra sua resposta a um ataque de nacionalistas brancos em Charlottesville, Virginia.

Em Nova York, a venda de um icônico edifício em Chelsea, que servia como moradia acessível para artistas, gerou preocupação entre a comunidade artística. O imóvel, transformado pela filantropa Gloria Naftali, está à venda por R$ 170 milhões. O advogado da família de Naftali afirmou que a fundação não consegue manter o prédio e cumprir sua missão de apoio às artes e à educação sobre o Holocausto, mas espera encontrar um comprador que preserve o caráter comunitário do espaço.

A tensão no Royal Museum for Central Africa, na Bélgica, aumentou entre o diretor Bart Ouvry e a curadora Nadia Nsayi, que criticou a instituição por não abordar adequadamente a história colonial do país. Nsayi declarou que o museu ainda demonstra paternalismo em relação aos parceiros africanos, apesar de aparentar ter sido decolonizado.

Por fim, a arquiteta bangladeshi Marina Tabassum foi escolhida para projetar o Serpentine Pavilion 2025 em Londres. Além disso, um fundo de alívio de $ 1 milhão foi criado em Los Angeles para apoiar artistas afetados pelos incêndios florestais.