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Justin Sun processa David Geffen por suposta fraude na venda de escultura de Giacometti

Justin Sun processa David Geffen por venda não autorizada da escultura "Le Nez". A consultora Xiong Zihan Sydney é acusada de fraudes e falsificação de documentos. O acordo com Geffen envolveu duas pinturas e US$ 10,5 milhões, abaixo do esperado. Sun só descobriu a venda em dezembro de 2023, após questionar sua consultora. O caso levanta questões sobre a legitimidade de transações no mercado de arte.

Alberto Giacommetti, Le Nez, 1947 (Foto: Sotheby's)

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Justin Sun, um magnata de criptomoedas baseado em Hong Kong, processou o bilionário David Geffen para recuperar a escultura "Le Nez", de Alberto Giacometti, que ele alega ter sido vendida sem seu consentimento. Sun comprou a obra por US$ 78,4 milhões em 2021 e afirma que sua ex-consultora de arte, Xiong Zihan Sydney, orquestrou a venda para Geffen, utilizando documentos falsificados e se passando por um advogado. O processo foi protocolado na terça-feira, 6 de fevereiro de 2025, em um tribunal federal de Manhattan.

De acordo com Sun, Xiong negociou a venda entre janeiro e março de 2024, trocando a escultura por duas pinturas avaliadas em US$ 55 milhões e US$ 10,5 milhões em criptomoedas, sem sua autorização. Ele alega que a consultora usou o dinheiro da transação para enganá-lo, apresentando-o como um "depósito" de um comprador fictício, enquanto retinha US$ 500 mil para si. Sun só tomou conhecimento da venda em dezembro de 2024, quando questionou Xiong sobre o andamento do negócio.

O advogado de Geffen, Tibor L. Nagy, desqualificou as alegações de Sun como "bizarras e infundadas", sugerindo que ele está apenas arrependido do acordo. Nagy argumentou que, se Sun não estava satisfeito com a transação realizada por sua consultora, isso não constitui uma base para responsabilizar Geffen. O advogado também destacou que não há evidências de que Geffen tenha tido qualquer contato com Xiong.

Os advogados de Sun afirmam que a equipe de Geffen deveria ter identificado "sinais de alerta óbvios", como o fato de que a suposta advogada estava usando uma conta de e-mail pessoal. O caso levanta questões sobre a legitimidade das transações no mundo da arte, ecoando um processo anterior de Dimitri Rybolovlev contra a Sotheby’s, onde ele acusou a casa de leilões de fraude. A situação de Sun, que já chamou a atenção ao comprar e depois comer uma banana de Maurizio Cattelan, agora se complica com essa nova disputa legal.

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