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Laura Owens provoca reflexões com sua nova exposição na Matthew Marks Gallery em Nova York

Laura Owens apresenta "Untitled (2025)" na Matthew Marks Gallery, Nova York. A exposição inclui um ambiente interativo onde mobiliário é arte, desafiando percepções. Obras misturam pintura e silkscreen, atualizando o Cubismo com elementos digitais. Instalações exploram temas de autenticidade e desinformação, questionando a arte contemporânea. A mostra termina com uma instalação envolvente, provocando reflexões sobre a arte.

"Vista da instalação \"Laura Owens\" na Matthew Marks Gallery, Nova York, 2025. (Foto: Annik Wetter/©Laura Owens/Cortesia do artista e Matthew Marks Gallery)"

"Vista da instalação \"Laura Owens\" na Matthew Marks Gallery, Nova York, 2025. (Foto: Annik Wetter/©Laura Owens/Cortesia do artista e Matthew Marks Gallery)"

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Uma mulher questionou um atendente da galeria Matthew Marks, em Nova York, se ele fazia parte da exposição de Laura Owens, conhecida por suas obras enganosas. O atendente, ao afirmar que não era uma obra, destacou que a mesa onde estava, repleta de objetos mecanizados e livros feitos à mão pela artista, é, de fato, a arte. Intitulada Untitled (2025), a mesa imita os móveis comuns de galerias, mas aqui se torna parte da experiência artística, desafiando a percepção do público.

A exposição, que ficará em cartaz até 19 de abril, apresenta uma série de pinturas e instalações que mesclam arte e vida, questionando a autenticidade. Owens, que há décadas explora a linha tênue entre o feito à mão e o produzido por máquina, traz novas camadas a suas abstrações, incluindo uma obra que atualiza o Cubismo com camadas de papel digitalmente impressas, desafiando a percepção do espectador sobre o que é real.

Entre as obras, destaca-se uma instalação vibrante que cobre as paredes com cores e formas, incluindo uma animação de pombos que tentam obter lanches de transeuntes. Embora a beleza da instalação possa parecer uma resposta superficial a tempos difíceis, a artista também apresenta caixas que remetem a obras de Duchamp, contendo livros que misturam o real e o fictício, como um sobre inteligência artificial publicado pela DARPA, que parece ser uma invenção de Owens.

A mostra culmina em um ambiente envolvente, onde tons de azul e rosa se misturam, acompanhados por um som de fundo. Este espaço final provoca reflexões sobre a superficialidade das obras de Owens e o que pode estar oculto sob suas superfícies coloridas. A pergunta que persiste é o que se revelaria se a arte de Owens fosse tratada como uma porta desgastada, questionando a profundidade e a verdade por trás de suas criações.

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