Entretenimento

Museu de Arte Contemporâneo de Monterrey ganha nova direção sob Taiyana Pimentel

O Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey (MARCO) é um ícone cultural desde 1991. Taiyana Pimentel, diretora desde 2019, transformou o foco do MARCO para o norte do México. A exposição "Nuevo León: El futuro no está escrito" abordou disparidades sociais regionais. Artistas como Aristeo Jiménez e Yvonne Venegas expuseram realidades contrastantes de Monterrey. Pimentel enfatiza a inclusão de artistas mulheres e conexões internacionais no MARCO.

"O Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey (MARCO). (Foto: MARCO)"

"O Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey (MARCO). (Foto: MARCO)"

Ouvir a notícia

Museu de Arte Contemporâneo de Monterrey ganha nova direção sob Taiyana Pimentel - Museu de Arte Contemporâneo de Monterrey ganha nova direção sob Taiyana Pimentel

0:000:00

No centro de Monterrey, próximo ao seu bairro histórico e em frente à câmara municipal, ergue-se um edifício pós-moderno de tom laranja queimado, projetado pelo arquiteto mexicano Ricardo Legorreta. Completado em 1991, o local abriga o Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey (MARCO), que, ao longo de três décadas, tem promovido a arte contemporânea internacional na capital industrial do México. Desde a chegada da diretora executiva Taiyana Pimentel em 2019, o museu passou por uma transformação significativa, focando na produção artística do norte do México e na inclusão de artistas que não tinham tido exposições relevantes no país.

Pimentel, natural de Havana, começou a visitar Monterrey na década de 1990 e se deparou com a coletividade artística marcelaygina, que a inspirou a questionar a cena artística do centro do México. “Aqui [em Monterrey], havia posições políticas fortes ligadas a questões de classe, raça e salários”, afirmou Pimentel em entrevista. Sob sua direção, o MARCO tem se empenhado em apresentar obras de artistas como Mario García Torres, Miguel Calderón e Damián Ortega, além de dar destaque a artistas mulheres, como Teresa Serrano e Teresa Margolles.

Uma das exposições mais recentes, “Nuevo León: El futuro no está escrito”, curada por Mauricio Maillé e Ariadna Ramonetti Liceaga, apresentou uma variedade de perspectivas fotográficas de dez artistas e um coletivo ligados a Nuevo León. A mostra, que fechou em 23 de fevereiro, explorou as realidades contrastantes da região, desde a vida noturna de Monterrey até as belezas da Sierra Madre, revelando as disparidades sociais e econômicas. “Não é sobre a cidade que queremos, mas sobre a cidade que temos”, disse Ramonetti Liceaga.

A exposição também abordou questões críticas, como as práticas laborais da globalização, com o coletivo Estética Unisex retratando a precariedade enfrentada por jovens trabalhadores. Além disso, Oswaldo Ruiz documentou o impacto da produção de cimento na paisagem local, evidenciando os custos ecológicos da riqueza gerada em Monterrey. Pimentel enfatizou que a perspectiva do norte é essencial para entender a paisagem cultural mais ampla do México, permitindo um programa curatorial que reflete a identidade única da região.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela