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Sotheby’s arrecada R$ 19,9 milhões em leilão de arte contemporânea com menos lotes

O leilão da Sotheby’s arrecadou $19,88 milhões com 101 lotes em Nova York. A venda teve um sell through rate de 73,3%, ligeiramente abaixo do ano anterior. Obras de artistas mulheres, como Louise Bourgeois, tiveram vendas acima das estimativas. A Sotheby’s planeja focar em vendas de baixo volume e alto valor no futuro. O evento ocorreu em meio a incertezas econômicas e fragmentação do mercado de arte.

A pintura a óleo sem título de Joan Mitchell foi vendida por quase US$ 4 milhões. (Foto: Cortesia de Sotheby's)

A pintura a óleo sem título de Joan Mitchell foi vendida por quase US$ 4 milhões. (Foto: Cortesia de Sotheby's)

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A Sotheby’s realizou sua venda mid-season Contemporary Curated em Nova York no dia 26 de fevereiro, arrecadando R$ 19,88 milhões, apesar de ter apresentado 101 lotes, dos quais 21 não foram vendidos e seis foram retirados, resultando em uma taxa de venda de 73,3%. Em comparação, a edição do ano anterior, com 276 lotes, teve uma taxa de venda de 75,7% e arrecadou R$ 25,7 milhões. Embora o número de lotes tenha caído 64%, a diferença nas vendas foi de apenas 22,7%, com 52% das obras vendidas acima de suas estimativas.

A casa de leilões destacou que os lances vieram de mais de 40 países, um aumento de 11% em relação ao ano passado. Haleigh Stoddard, vice-presidente assistente e responsável pela venda, refutou a ideia de que a diminuição dos lotes se deve a dificuldades com consignadores ou demissões recentes, afirmando que a intenção era oferecer uma seleção mais refinada e de maior qualidade. Stoddard enfatizou que a resposta dos compradores foi positiva e que a Sotheby’s pretende continuar focando em um modelo de baixo volume e alto valor.

Entre os destaques do leilão, uma pintura sem título de Joan Mitchell, de 1985, foi vendida por R$ 3,95 milhões, superando a estimativa de R$ 3 milhões a R$ 5 milhões. Outros lotes de destaque incluíram obras de George Condo e Jean Dubuffett, que também alcançaram preços significativos. O leilão viu um forte desempenho de artistas mulheres, como Louise Bourgeois e Olga de Amaral, cujas obras foram vendidas por valores que ultrapassaram suas estimativas.

Além disso, a venda incluiu obras de Annie Morris e Firelei Báez, que também obtiveram resultados expressivos. O leilão ocorreu em um contexto de incertezas no mercado de arte, incluindo conflitos geopolíticos e preocupações econômicas, mas ainda assim demonstrou um interesse renovado por artistas, especialmente mulheres, refletindo uma mudança nas dinâmicas do mercado.

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