Kim Yun Shin: a artista de 90 anos que conquista o mundo com suas esculturas e energia vibrante

Artista sul-coreana de 90 anos ganha destaque internacional com esculturas e pinturas

Kim Yun Shin, artista plástica sul-coreana de 90 anos, ascendeu ao reconhecimento global com suas esculturas em madeira e pedra, pinturas e litografias. A retrospectiva no Nam-Seoul Museum of Art, em 2023, impulsionou sua carreira.

Trajetória de sete décadas e formação em Paris

A artista iniciou sua jornada artística há sete décadas, com formação na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts, em Paris, na década de 1960. Sua obra reflete a influência de diversas culturas e paisagens.

Participação na Bienal de Veneza e representação em galerias

Kim Yun Shin participou da Bienal de Veneza em 2024 e passou a ser representada por galerias de renome, como Lehmann Maupin e Kukje Gallery. Exibições em Seul, Londres e Nova York também integraram sua agenda recente.

Inspiração na natureza e técnicas inovadoras

A artista utiliza uma motosserra desde 1984 para esculpir suas obras, demonstrando energia e instinto criativo. “Quando a inspiração surge, mergulho completamente, pego a motosserra e termino a peça em um único dia”, relatou Kim à ARTnews.

Influências filosóficas e arquitetônicas

As esculturas de Kim Yun Shin exploram a relação entre o homem, a natureza e o cosmos. A artista se inspira em técnicas tradicionais coreanas, como o “Gyeolgu-beop”, presente em casas antigas, e em elementos da natureza, como montanhas e plantas.

Superação de desafios e fundação de museu

Kim Yun Shin enfrentou dificuldades ao se mudar para Buenos Aires, na década de 1980, devido à barreira linguística e à dificuldade de manusear materiais locais. Em 2008, fundou um museu em Buenos Aires dedicado à arte de imigrantes coreanos.

Reconhecimento e planos futuros

Curadores e galeristas descrevem Kim Yun Shin como uma artista pioneira, cuja obra é marcada pela independência e pela liberdade criativa. A artista planeja explorar novas técnicas, como a fundição em bronze, e espera realizar uma retrospectiva no Ocidente. “Espero que cada peça que crio possa transcender palavras”, afirmou Kim.