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Isaac Julien apresenta a complexidade da imagem em sua retrospectiva no de Young Museum

Isaac Julien apresenta retrospectiva no de Young Museum, unindo arte renascentista e cinema contemporâneo em instalações impactantes.

Isaac Julien, Baltimore, 2003. (Foto: Henrik Kam)

Isaac Julien, Baltimore, 2003. (Foto: Henrik Kam)

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Isaac Julien expõe retrospectiva inovadora no de Young Museum em São Francisco

O artista Isaac Julien inaugurou uma retrospectiva no de Young Museum, em São Francisco, apresentando treze obras que desafiam a percepção do público. As instalações combinam arte renascentista, cinema contemporâneo e narrativas históricas, explorando a complexidade da imagem e da história.

Julien filmou o cineasta Melvin Van Peebles, conhecido pelo movimento Blaxploitation, no Walters Art Museum. Van Peebles é mostrado admirando pinturas renascentistas, enquanto é acompanhado por uma mulher com uma arma, em cenas que remetem a filmes de ação. A obra, intitulada Baltimore (2003), utiliza três telas para criar uma experiência visual vertiginosa.

A exposição explora a sobrecarga de imagens e a forma como elas moldam nossa compreensão do mundo. Ten Thousand Waves (2010), por exemplo, exibe imagens da atriz Maggie Cheung em um cenário que evoca a tragédia do afogamento de 23 trabalhadores chineses na Baía de Morecambe, em 2004. A obra equilibra a beleza visual com a temática sombria.

A retrospectiva, considerada a maior nos Estados Unidos na carreira de Julien, exige cerca de quatro horas e meia para ser apreciada em sua totalidade. A curadora Claudia Schmuckli organizou o espaço de forma a permitir que os visitantes explorem as instalações livremente, com mínima interferência sonora entre as obras.

O artista, que nasceu em 1960, ganhou destaque na cena cinematográfica britânica com filmes como This Is Not an AIDS Advertisement (1987). Sua obra Looking for Langston (1989), sobre o poeta Langston Hughes e a comunidade queer do Harlem Renaissance, é um marco em sua carreira. Julien questiona a narrativa histórica, propondo uma visão mais fluida e aberta à interpretação.

Em The Long Road to Mazatlán (1999), Julien apresenta um western não convencional, com cenas de erotismo e referências a filmes como Taxi Driver. A obra demonstra a capacidade do artista de combinar diferentes gêneros e elementos visuais, criando novas narrativas.

A exposição também inclui obras mais recentes, como Lessons of the Hour (2019), sobre o abolicionista Frederick Douglass, exibida em dez telas. A instalação Once Again… (Statutes Never Die) (2022) explora a relação entre arte, história e memória, utilizando imagens da Barnes Collection, em Filadélfia. A mostra reafirma a importância de revisitar o passado para compreender o presente.

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