24 de abr 2025
Ei Arakawa-Nash representará Japão na Bienal de Veneza com instalação sobre paternidade e nacionalismo
Ei Arakawa Nash representará o Japão na Bienal de Veneza de 2026, explorando sua vivência como pai queer e temas de nacionalismo.
Ei Arakawa-Nash com seus gêmeos (Foto: Ricardo Nagaoka/Courtesy of the Japan Foundation)
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O artista de performance Ei Arakawa-Nash foi escolhido para representar o Japão na Bienal de Veneza de 2026, conforme anunciou a Japan Foundation. Ele criará uma instalação que abordará sua experiência como pai queer e questões relacionadas ao nacionalismo e patriarcado.
Arakawa-Nash expressou sua surpresa com a escolha, já que havia renunciado à sua nacionalidade japonesa há alguns anos. Ele afirmou: “Eu pensei que nunca teria a chance de representar o Japão na Bienal de Veneza”. O artista e seu marido estão criando dois filhos que fazem parte da comunidade asiática em Los Angeles.
A instalação será inspirada no filme de 1962 Being Two Isn’t Easy, escrito por Natto Wada, que servirá como referência para sua performance no Pavilhão do Japão. Arakawa-Nash é conhecido por suas obras que exploram movimentos artísticos do Japão pós-guerra, como o Gutai e o Fluxus.
Desde os anos 2000, ele tem realizado performances que muitas vezes envolvem colaborações com outros artistas e o público. Em 2021, ele apresentou Mega Please Draw Freely no Tate Modern, permitindo que visitantes desenhassem no chão do espaço, uma obra que remete ao trabalho de Yoshihara Jirō.
Atualmente, Arakawa-Nash é professor no programa de Graduação em Artes do ArtCenter College of Design em Pasadena, Califórnia. Sua última exposição, “Paintings are Popstars”, ocorreu no National Art Center Tokyo e foi sua primeira mostra solo na Ásia.
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