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Andy Warhol e a revolução da arte digital: legado e impacto da inteligência artificial

A exposição "Andy Warhol: Pop Art!" em São Paulo reúne 600 obras do artista, explorando sua conexão com a inteligência artificial generativa e a nova dinâmica da autoria na arte contemporânea.

A obra 'Marilyn Monroe (Marilyn)', de 1967, que estará na megamostra de Andy Warhol em São Paulo (Foto: Andy Warhol/Divulgação)

A obra 'Marilyn Monroe (Marilyn)', de 1967, que estará na megamostra de Andy Warhol em São Paulo (Foto: Andy Warhol/Divulgação)

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A exposição "Andy Warhol: Pop Art!" foi inaugurada em São Paulo, apresentando 600 obras do artista. A mostra explora a relação entre a obra de Warhol e as tecnologias de inteligência artificial generativa, que transformam a autoria e a produção de imagens.

Warhol, ícone da pop art, foi um dos primeiros a utilizar computadores na arte, começando nos anos 80. Um marco foi sua apresentação ao vivo no Lincoln Center, onde coloriu o retrato da cantora Debbie Harry usando um computador Amiga 1000. As imagens dessa noite, recuperadas em 2014, revelam a inovação de Warhol ao programar a aparência da imagem.

A curadora da exposição, Priscyla Gomes, destaca que a mostra não inclui o vídeo da apresentação, pois o Museu Andy Warhol não possui os direitos de reprodução. No entanto, quatro décadas depois, a relevância de Warhol se mantém, especialmente em um contexto onde plataformas de IA, como Midjourney e Runway, produzem novas imagens a partir de dados existentes.

A obra de Warhol questiona a singularidade da imagem, mostrando que seu valor reside na circulação e na repercussão em um ecossistema midiático. Ele descentralizou a autoria, um conceito que ecoa nas práticas contemporâneas de criação com inteligência artificial, onde a autoria se distribui entre humanos e algoritmos.

A exposição também provoca reflexões sobre a produção social de dados e os vieses presentes nas tecnologias atuais. Warhol, ao transformar ícones em dados, anteviu um mundo onde a imagem é um dispositivo de poder, moldando a percepção pública. A curadoria busca unir design gráfico e arte, desafiando as fronteiras entre diferentes formas de expressão.

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