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Eve Babitz revela a juventude efêmera de Los Angeles em 'Dias Lentos, Encontros Fugazes'

Eve Babitz ganha destaque no Brasil com "Dias Lentos, Encontros Fugazes", uma coletânea que reflete a juventude dos anos 70 em Los Angeles.

Eve Babitz em foto de 1983 (Foto: Art Museum, and Botanical Gardens/The Huntington Library)

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Eve Babitz é uma escritora e artista visual americana, reconhecida por suas narrativas sobre a vida em Los Angeles na década de 1970. Seu primeiro livro publicado no Brasil, "Dias Lentos, Encontros Fugazes", apresenta dez narrativas breves que refletem a transitoriedade da juventude e a vida social da época. A obra, lançada pela Editora Amarcord, custa R$ 64,90 e possui 240 páginas.

Na introdução, a narradora admite: "Eu não consigo seguir um fio de pensamento do começo ao fim e construir uma ficção linear." Essa afirmação resume a estrutura fragmentada da coletânea, que gira em torno das experiências de uma jovem mulher. Babitz, contemporânea de Joan Didion, traz à tona figuras icônicas da cultura americana, como Janis Joplin e Jim Morrison.

Os textos podem ser lidos de forma independente, mas apresentam um vago encadeamento. A voz da narradora é uma constante, e a evolução de suas relações pessoais adiciona uma camada de melancolia ao tema da transitoriedade. Matthew Specktor, na introdução, menciona a redescoberta de Babitz, destacando a relevância de suas experiências pessoais na prosa contemporânea.

"Dias Lentos, Encontros Fugazes" é uma obra que, embora curiosa do ponto de vista histórico, enfrenta críticas por sua falta de profundidade literária. A narrativa é marcada por uma proximidade excessiva entre o vivido e o relatado, o que limita a capacidade de extrair significados mais amplos. A alternância entre ironia e objetividade, além de algumas escolhas de tradução, pode dificultar a fluidez da leitura.

Em suma, a coletânea de Babitz é uma leitura que provoca curiosidade, mas deixa uma impressão limitada. A obra oferece um vislumbre da vida de uma jovem mulher em uma grande cidade, abordando a transitoriedade dos laços e a insuficiência das instituições para dar sentido à vida.

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