09 de mai 2025
Kiang Malingue inaugura nova galeria em Nova York para promover artistas asiáticos
Kiang Malingue, galeria de Hong Kong, inaugura espaço em Nova York com exposição da artista Hiroka Yamashita, promovendo diálogos culturais.
Kiang Malingue, filial de Nova York, localizada na 50 Eldridge Street. (Foto: Argenis Apolinario)
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Kiang Malingue, uma das principais galerias de arte de Hong Kong, abrirá um novo espaço comercial em Nova York, no bairro de Chinatown, nesta semana. A galeria, que já possui quinze anos de atuação, é reconhecida por apoiar tanto artistas emergentes quanto renomados da Ásia. A inauguração contará com uma exposição da artista Hiroka Yamashita, que marcará sua estreia solo na cidade.
Os fundadores da galeria, Edouard Malingue e Lorraine Kiang, afirmaram que a expansão para Nova York visa conectar-se com a crescente comunidade de colecionadores asiático-americanos. “Queremos promover um diálogo entre o Ocidente e Hong Kong”, disse Malingue. Kiang acrescentou que a abertura em Nova York representa uma oportunidade para o crescimento do programa da galeria.
O novo espaço, localizado na Eldridge Street, apresentará obras de Yamashita, que se formou na Rutgers University em 2019 e não retornou à cidade desde então. A galeria planeja realizar de três a quatro exposições em seu primeiro ano, com a intenção de criar uma programação que conecte as duas localidades.
Nos últimos anos, galerias chinesas têm ampliado sua presença em Nova York, refletindo uma tendência de migração de indivíduos ricos da China para os Estados Unidos. Kiang Malingue busca criar um senso de comunidade entre colecionadores que desejam explorar a arte da diáspora asiática. “Os colecionadores estão ansiosos para aprender sobre artistas de Hong Kong e da Grande China”, afirmou Kiang.
Apesar das tensões geopolíticas e das tarifas sobre importações da China, Malingue acredita que é essencial manter um diálogo entre as duas cidades. Ele destacou que a galeria continuará a promover uma variedade de práticas artísticas, incluindo exposições de vídeo, sem se limitar a um único meio. A expectativa é que a nova galeria se torne um espaço de descoberta e conexão cultural.
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