11 de mai 2025
Koyo Kouoh, referência na arte contemporânea africana, morre aos 57 anos na Suíça
Koyo Kouoh, curadora camaronense e referência na arte contemporânea, faleceu aos 57 anos, deixando um legado inestimável.
Koyo Kouoh foi descrita como "magnificamente inteligente, incansavelmente enérgica e formidavelmente elegante" (Foto: PMC/Getty Images)
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Koyo Kouoh, renomada curadora camaronense, faleceu inesperadamente aos cinquenta e sete anos em Suíça. Sua morte ocorre em um momento crucial, pois ela havia sido nomeada curadora da Bienal de Veneza de 2026, tornando-se a primeira mulher africana a liderar o evento. A causa de sua morte ainda não foi divulgada.
Kouoh era conhecida por seu trabalho em prol de artistas africanos e por expandir a narrativa da arte contemporânea. Desde 2019, ela atuava como diretora e curadora-chefe do Museu de Arte Contemporânea da África Zeitz (Zeitz MOCAA), em Cape Town, onde revitalizou a instituição após um período de crise. Seu trabalho incluiu exposições aclamadas, como "When We See Us: A Century of Black Figuration in Painting", que ainda está em exibição em Bruxelas.
Nascida em Douala, Camarões, em 1967, Kouoh se mudou para a Suíça aos treze anos. Embora tenha estudado administração de empresas, decidiu se dedicar à arte e ao ativismo social. Em 1996, retornou à África, onde fundou o RAW Material Company em Dakar, um importante centro de arte independente.
A Bienal de Veneza lamentou sua morte, destacando sua paixão e visão. A artista sul-africana Candice Breitz a descreveu como "magnificamente inteligente e formidavelmente elegante". O impacto de Kouoh na arte contemporânea é inegável, e sua ausência será sentida em todo o mundo artístico.
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