Marlene Dumas’s Miss January (1997) estabeleceu um novo recorde mundial para a obra de arte mais cara vendida em leilão por uma mulher, alcançando R$ 13,6 milhões. (Foto: Christie’s Images Ltd. 2025)

Marlene Dumas’s Miss January (1997) estabeleceu um novo recorde mundial para a obra de arte mais cara vendida em leilão por uma mulher, alcançando R$ 13,6 milhões. (Foto: Christie’s Images Ltd. 2025)

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Marlene Dumas quebra recorde e vende pintura por R$ 13,6 milhões em leilão - Marlene Dumas quebra recorde e vende pintura por R$ 13,6 milhões em leilão

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Marlene Dumas, artista sul-africana, estabeleceu um novo recorde ao vender sua obra "Miss January" por R$ 13,6 milhões em um leilão da Christie’s. O evento ocorreu na noite de 14 de maio de 2025 e a pintura, considerada seu "magnum opus", tem 2,82 metros de altura. A expectativa inicial era que a obra alcançasse entre R$ 12 milhões e R$ 18 milhões.

A venda de "Miss January" marca um avanço significativo para as artistas femininas, tornando Dumas a artista viva mais cara do mundo. Isabella Lauria, da Christie’s, expressou satisfação com o resultado, chamando o preço de "incrível". A obra, pintada em 1997, revisita temas de sexualidade e identidade feminina, desafiando a tradição do nu feminino.

Apesar do sucesso, "Miss January" não foi a pintura mais cara da noite. O retrato de Jean-Michel Basquiat, intitulado "Baby Boom", foi vendido por R$ 23,4 milhões. Essa diferença destaca a disparidade de preços entre obras de artistas masculinos e femininos, um problema sistêmico no mercado de arte.

Dumas é reconhecida por suas obras emocionalmente complexas, que abordam temas como raça, maternidade e luto. Sua trajetória inclui participações em importantes exposições, como a Bienal de Veneza. Apesar do recorde, a artista ainda enfrenta desafios em termos de valorização no mercado, onde obras de homens frequentemente alcançam preços muito superiores.

A venda de "Miss January" representa um passo importante, mas o mercado ainda precisa avançar para reduzir a desigualdade de gênero nas avaliações artísticas.

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