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Graciela Iturbide recebe o Prêmio Princesa de Asturias por sua contribuição à fotografia

Graciela Iturbide, ícone da fotografia mexicana, é premiada com o Prêmio Princesa de Asturias de Artes, refletindo sobre sua trajetória e cultura.

Graciela Iturbide em sua casa, em Cidade de México, em 23 de maio de 2025. (Foto: Seila Montes)

Graciela Iturbide em sua casa, em Cidade de México, em 23 de maio de 2025. (Foto: Seila Montes)

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Graciela Iturbide, renomada fotógrafa mexicana, foi agraciada com o Prêmio Princesa de Asturias de Artes, um reconhecimento inédito em sua carreira. A artista, que tem se dedicado a retratar comunidades indígenas e a cultura mexicana, expressou sua surpresa e emoção ao receber a notícia.

Durante uma entrevista, Iturbide, de oitenta e três anos, refletiu sobre sua trajetória. Nascida em uma família católica no Distrito Federal, ela inicialmente sonhou em ser escritora e antropóloga, mas acabou se formando em cinema. Seu encontro com o fotógrafo Manuel Álvarez Bravo, seu mentor, foi crucial para sua carreira. Ela destacou: “Mais que um mestre da fotografia, ele foi um mestre da vida”.

Trajetória e Influências

Iturbide se destacou por seu trabalho em Juchitán, Oaxaca, onde passou seis anos documentando a vida das mulheres da comunidade. Essa experiência resultou no livro Juchitán de las mujeres, publicado em mil novecentos e oitenta e nove. A fotógrafa também teve a oportunidade de trabalhar com grandes nomes da fotografia, como Henri Cartier-Bresson, e recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira.

A artista comentou sobre a importância de seu prêmio, afirmando que é um reconhecimento para a fotografia no México. Ela também mencionou sua conexão com a cultura espanhola, ressaltando suas raízes bascas e aragonesas. “Sou mexicana, amo meu país, mas tenho sangue espanhol”, disse.

Reflexões sobre a Fotografia

Iturbide compartilhou suas reflexões sobre a morte e a vida, revelando que a perda de sua filha a levou a fotografar crianças que faleceram antes de completar três anos. “Era parte de minha terapia”, explicou. Ela também falou sobre sua abordagem antropológica na fotografia, afirmando que busca capturar a vida e os rituais do seu país.

A fotógrafa criticou a etiquetagem de sua obra como surrealismo ou realismo mágico, afirmando que sua fotografia é simplesmente a vida. “Fotografar povos indígenas não é realismo mágico, é a vida”, enfatizou.

Iturbide continua a explorar sua paixão pela fotografia, com um foco recente em vulcões e mitologia. Sua obra permanece um testemunho da rica cultura mexicana e das tradições que ela documenta com sensibilidade e respeito.

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