25 de mai 2025

Pallas Editora
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Entretenimento

Conceição Evaristo é reconhecida com dois livros entre os melhores do século 21 no Brasil

Conceição Evaristo é destaque em lista dos 25 Melhores Livros Brasileiros do Século 21, com obras publicadas pela Pallas Editora.

A escritora Conceição Evaristo com dois de seus livros publicados pela Pallas Editora. (Foto: Monica Ramalho/Divulgação)

A escritora Conceição Evaristo com dois de seus livros publicados pela Pallas Editora. (Foto: Monica Ramalho/Divulgação)

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Com duas obras entre os 25 Melhores Livros Brasileiros do Século 21, a escritora Conceição Evaristo destaca a relevância das editoras independentes na promoção da literatura negra. Os livros "Olhos d’água" e "Ponciá Vicêncio" ocupam, respectivamente, a e 11ª posições na lista da Folha, ambos publicados pela Pallas Editora.

Evaristo expressou sua felicidade com a distinção, afirmando que isso traz uma responsabilidade. Ela ressaltou que seus livros são escritos a partir da perspectiva de uma mulher negra e que sua inclusão na lista demonstra o valor do conhecimento e da sabedoria presentes em suas obras. A escritora acredita que seus textos provocam reflexões nos leitores, levando-os a entender o mundo de forma diferente.

Importância das Editoras Independentes

A Pallas Editora, que completa 50 anos em 2025, tem um histórico de apoio a temáticas negras. Mariana Warth, sócia da editora, afirmou que é um orgulho ter Evaristo reconhecida em uma lista tão importante. Ela destacou que a qualidade da literatura da autora e o trabalho da editora foram fundamentais para a disseminação de suas obras no Brasil.

Mariana também lembrou que a Pallas não é uma editora de grande porte e sempre se dedicou a publicar autores que abordam a cultura afro-brasileira. O catálogo da editora inclui obras de autores de diversos países, refletindo a diversidade da literatura afrodiaspórica.

Desafios e Conquistas

A trajetória da Pallas não foi fácil. Mariana recordou a resistência do mercado livreiro em aceitar suas publicações. No entanto, a situação começou a mudar com a Lei 10.639, que tornou obrigatório o ensino de cultura africana e indígena nas escolas. Isso ampliou a demanda por obras que abordam essas temáticas, tornando-as mais acessíveis.

A editora foi pioneira na publicação de autores negros e na promoção da cultura afro-brasileira. Mariana destacou que o trabalho da Pallas ajudou a formar muitas pessoas e que hoje há uma maior presença de expressões de autores afrodescendentes no mercado literário.

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