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Christina Oiticica apresenta nova exposição que une arte e natureza em Genebra

Christina Oiticica apresenta sua nova série de obras em Genebra, explorando a conexão entre arte e natureza em colaboração com o artista indígena Txa Txu.

A artista visual Christina Oiticica, que abre a mostra 'Dichotomie', em que enterrou e desenterrou quadros em aldeia indígena na Bahia. (Foto: Alex Teuscher/Divulgação)

A artista visual Christina Oiticica, que abre a mostra 'Dichotomie', em que enterrou e desenterrou quadros em aldeia indígena na Bahia. (Foto: Alex Teuscher/Divulgação)

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Christina Oiticica, artista visual, apresenta sua nova série de obras na mostra "Dichotomie", que será inaugurada em Genebra, na terça-feira, dia 27. A artista, que vive na cidade há cerca de 15 anos com o escritor Paulo Coelho, destaca a colaboração com o artista indígena Txa Txu, que também participará da abertura.

A nova série de Christina envolve uma técnica inovadora: enterra telas em locais sagrados. Desde os anos 2000, ela tem realizado mais de quinhentos sepultamentos em diversos lugares, como florestas no Japão e no Amazonas. Ao desenterrar as obras, a artista incorpora elementos do subsolo, como manchas e raízes, criando um diálogo entre arte e natureza.

Christina enfatiza a importância da natureza em seu trabalho, afirmando que "a terra é sagrada". A nova exposição será realizada na Fundação Paulo Coelho & Christina Oiticica, que abriga um acervo de mais de oitenta mil itens do escritor. A mostra também contará com imagens do fotógrafo Sergio Zalis, que retrata a beleza natural do Brasil e da Europa.

O casal, que se tornou mais caseiro nos últimos anos, mantém uma rotina tranquila em Genebra, onde desfrutam de caminhadas pela natureza. Christina, que já atuou como arquiteta, revela que sua paixão pela arte sempre esteve presente. Ela menciona a influência de Hélio Oiticica e a conexão espiritual que compartilha com Paulo Coelho, que também está envolvido em projetos artísticos, como a ópera "I-Juca Pirama".

A artista destaca que, apesar de não viajar ao Brasil desde a perda da mãe em 2015, ela e Paulo se sentem adaptados à vida na Suíça. A conexão entre os dois se reflete em seus trabalhos, que frequentemente dialogam entre si. A abertura da mostra promete ser um momento significativo, reunindo arte, natureza e espiritualidade.

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