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Wendy Guerra revela a conexão entre moda e política em seu novo romance sobre Chanel

Wendy Guerra explora moda e identidade feminina em "La costurera de Chanel", refletindo sobre Cuba e sua nova incursão no cinema.

Wendy Guerra, em uma livraria em Miami, em 23 de maio de 2025. (Foto: Eva Marie UZCATEGUI)

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Wendy Guerra, autora cubana, lançou recentemente seu novo romance, "La costurera de Chanel", que explora a relação entre moda e identidade feminina. Ambientado na França do início do século 20, o livro foi inspirado por vestidos da marca Chanel encontrados na casa de sua ex-sogra.

A obra narra a história de Simone Leblanc, uma colaboradora fictícia de Gabrielle “Coco” Chanel, e mergulha no universo da alta-costura e da sociedade francesa, abrangendo desde a Belle Époque até a Segunda Guerra Mundial, passando pela Cuba dos anos 1930. Guerra afirma que, apesar da aparente distância temática, o livro aborda questões profundas sobre a vida e a política cubana.

A autora destaca que a moda serve como uma forma de expressão e resistência. "Quando a polícia política me abordava, suas perguntas eram sobre as roupas que eu usava, não pelo seu valor, mas pela sofisticação," explica Guerra. Ela acredita que a moda pode ser um escudo contra a dor e a perda, especialmente para as mulheres.

Guerra também menciona a paradoxa entre a Revolução Cubana e o luxo da Chanel, refletindo sobre a identidade cubana. "Cuba não é apenas sandálias e tambores, mas também sofisticação," afirma. O livro é descrito como uma obra feminista, com personagens fortes e uma narrativa que explora diversas formas de sexualidade.

Além do romance, Guerra está se aventurando no cinema com o filme "All We Cannot See", que estreia no Tribeca Film Festival. A autora revela que o roteiro foi influenciado por sua formação em cinema e pela tradição poética caribenha. "Escrevi como se fosse um roteiro, com um forte essencialismo espacial," diz.

Atualmente, Guerra está em negociações para adaptar "La costurera de Chanel" para o cinema. A autora expressa seu desejo de se envolver no projeto, mas reconhece que precisa de um tempo para se distanciar do livro antes de assumir essa nova empreitada.

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