10 de jun 2025

'Febre dos bebês reborn no Brasil ganha destaque em reportagem internacional'
Bonecas reborn geram polêmica no Brasil; políticos tentam proibi las em espaços públicos enquanto o mercado internacional cresce.
Foto:Reprodução
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A febre das bonecas reborn no Brasil, que começou a ganhar popularidade nos anos 1990, agora é destaque em uma reportagem do The New York Times. A matéria, intitulada “Bonecas extremamente realistas causam frenesi no Brasil”, explora o fascínio e a controvérsia que cercam essas réplicas hiper-realistas de bebês.
Políticos brasileiros têm reagido com preocupação, tentando aprovar leis que proíbem a presença das bonecas em espaços públicos. A reportagem menciona que, no estado do Amazonas, o deputado João Luiz levou uma boneca ao legislativo, alegando que mulheres estariam buscando benefícios públicos por causa delas. Até o momento, foram apresentados mais de 30 projetos de lei em diversas câmaras e assembleias com o mesmo objetivo.
As bonecas reborn têm gerado reações extremas nas redes sociais. Criadoras de conteúdo simulam situações cotidianas com os "bebês", como visitas ao hospital e celebrações de aniversário. Um vídeo viralizou no TikTok, mostrando uma jovem preparando sua boneca para uma emergência médica, revelando a natureza encenada da situação.
Reações e Iniciativas
Além das tentativas de proibição, algumas prefeituras adotaram iniciativas irônicas. A Prefeitura de Curitiba, por exemplo, publicou um alerta em suas redes sociais, afirmando que “reborns são fofos, mas não garantem lugar no [banco] amarelinho, tá bom?”. Essa abordagem provocativa reflete o crescimento do mercado internacional de reborns, com bonecas sendo vendidas por até 4 mil dólares em sites especializados.
O fenômeno das bonecas reborn, que já existe há mais de duas décadas, agora se intensifica no Brasil, onde o interesse por essas réplicas continua a crescer, trazendo à tona debates sobre saúde mental e a natureza do entretenimento.
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