23 de jun 2025

Faye Wei Wei transforma pintura em uma experiência musical envolvente
Faye Wei Wei apresenta novas obras na Yale, explorando segredos e texturas musicais em suas pinturas figurativas.

Faye Wei Wei: Um telescópio feito de taças de champanhe, 2024, e Sem Título, 2024 (esquerda), e Sem Título, 2024 (direita). (Foto: Manuel Carreon Lopez/Courtesy Galerie Kandlhofer, Vienna)
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Faye Wei Wei, artista conhecida por suas pinturas figurativas etéreas, iniciou um programa de MFA na Yale em 2023 e apresentou novas obras em 2024, como Calcium Stars e A Telescope Made of Champagne. Suas criações exploram temas de segredos e texturas musicais.
Após se destacar nas redes sociais desde sua graduação na Slade School of Fine Art em 2016, Wei Wei se preparou para uma nova fase em sua carreira. Durante uma visita ao seu estúdio em New Haven, Connecticut, foi possível observar um ambiente criativo repleto de referências visuais e objetos inspiradores, como páginas de livros e modelos de cidades imaginárias. A artista descreve essa desordem como um espaço para improvisação e transformação.
Em Calcium Stars, de 2024, a artista retrata três orelhas flutuantes que exalam confetes, enquanto uma figura reclina em um estado ambíguo entre a ecstasy e o medo. As orelhas, inspiradas em esculturas românicas, simbolizam a ideia de segredos sussurrados. Wei Wei menciona a influência do filme In the Mood for Love, onde segredos são compartilhados de forma íntima.
Temas Musicais
Outra obra, A Telescope Made of Champagne Glass, apresenta uma figura cercada por formas arquitetônicas que lembram rendas, em um fundo vibrante. A artista experimenta texturas, utilizando esponjas para criar uma sensação musical nas pinceladas. Ela compara a pintura à música, afirmando que ambas carregam emoções profundas.
Em A Theatre on the Moon, longas pinceladas evocam a sonoridade de um trompete, criando uma tempestade visual que ativa a carga sonora da obra. O estilo de Wei Wei provoca uma experiência multifacetada, onde o espectador se sente tanto parte da performance quanto da plateia, refletindo uma diversidade emocional que vai do melancólico ao moderno.
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