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09 de jul 2025

A nova dinâmica das exposições de verão transforma o cenário artístico atual

Galerias de Nova York inovam em exposições coletivas de verão, buscando relevância e conexões entre artistas e colecionadores.

Instalação da exposição "The Kids Are Alright" na Timothy Taylor (Foto: Timothy Taylor)

Instalação da exposição "The Kids Are Alright" na Timothy Taylor (Foto: Timothy Taylor)

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As galerias de Nova York, tradicionalmente conhecidas por suas exposições coletivas de verão, enfrentam críticas sobre a qualidade e relevância dessas mostras. Críticos apontam que muitas delas têm se tornado tímidas e incoerentes, levantando questões sobre o futuro desse formato. No entanto, algumas galerias, como A Hug from the Art World e Timothy Taylor, estão inovando e reafirmando a importância dessas exposições.

O presidente da Associação de Consultores de Arte Profissionais, Alex Glauber, destaca que as mostras de verão podem ser divididas em duas categorias: exposições curadas com um propósito claro e aquelas focadas em manter relacionamentos. Ambas têm seu valor, mas a execução é crucial. O custo de transporte e instalação pode tornar essas mostras desafiadoras, especialmente quando envolve artistas de diferentes galerias.

A galeria A Hug from the Art World, por exemplo, lançou a exposição "Open Eyes", organizada por Luke Newsom, de apenas 14 anos. Cohen, fundador da galeria, elogiou a visão do jovem curador, que trouxe obras de artistas renomados como KAWS e Urs Fischer. A mostra não apenas diverte, mas também serve como um espaço para construir conexões entre artistas e colecionadores.

Exposições que Conectam

Outra iniciativa notável é a exposição "Summer Reads" na Galerie Lelong, que explora o ato de ler através de obras de artistas como Martha Rosler e John Clang. Mary Sabbatino, diretora da galeria, acredita que essas mostras abrem portas para artistas e galerias menores, permitindo que experimentem novas ideias.

Timothy Taylor, por sua vez, apresenta "The Kids Are Alright", reunindo mais de 40 artistas que refletem sobre a vida infantil. Chloe Waddington, parceira da galeria, enfatiza que o verão é uma oportunidade para convidar novas vozes e engajar o público. Embora algumas galerias tenham optado por não participar das exposições de verão, a relevância das mostras coletivas permanece, adaptando-se às necessidades do mercado e do público.

Enquanto algumas galerias, como Lehmann Maupin, abandonam o formato tradicional, outras continuam a explorar novas abordagens, mostrando que as exposições coletivas ainda têm um papel vital no ecossistema artístico de Nova York.

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