10 de jul 2025
Ana Maria Gonçalves faz história como primeira mulher negra na ABL
Ana Maria Gonçalves faz história ao ser eleita a primeira mulher negra da Academia Brasileira de Letras, destacando a diversidade na literatura.

Autora de Um Defeito de Cor, Ana Maria Gonçalves festeja abertura de exposição sobre o livro na Bahia (Foto: Eric Luis Carvalho/g1)
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Ana Maria Gonçalves foi eleita para a cadeira nº 33 da Academia Brasileira de Letras, tornando-se a primeira mulher negra a ocupar uma posição na instituição, que completa 128 anos. A eleição ocorreu na tarde de quinta-feira, 10 de outubro, e Ana Maria recebeu 30 votos, superando Eliane Potiguara, que ficou em segundo lugar.
A cadeira estava vaga após a morte de Evanildo Bechara. Natural de Ibiá, Minas Gerais, Ana Maria Gonçalves, de 55 anos, é uma renomada autora, conhecida principalmente por seu livro "Um defeito de cor", que narra a história de uma menina capturada como escrava no Reino do Daomé. A obra, que já conquistou diversos prêmios, também inspirou o enredo da Portela para o carnaval de 2024.
"Um Defeito de Cor" é a história da luta preta no Brasil, incorporada em uma mulher que enfrentou desafios para preservar suas raízes", afirmou a autora, destacando a importância de sua narrativa. Além de Ana Maria e Eliane, outros candidatos disputaram a vaga, incluindo Ruy da Penha Lobo, Wander Lourenço de Oliveira e José Antônio Spencer Hartmann Júnior, entre outros.
A eleição de Ana Maria Gonçalves representa um marco na história da Academia Brasileira de Letras, que até então não contava com uma mulher negra em suas fileiras. Sua trajetória e conquistas refletem a diversidade e a riqueza da literatura brasileira contemporânea.



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