Chris Brown processa Warner Bros. por R$ 3 bilhões após documentário 'A História da Violência'

Chris Brown processou a Warner Bros e outros parceiros em um valor de US$ 500 milhões (aproximadamente R$ 3 bilhões) por difamação, em resposta ao documentário "Chris Brown: A History of Violence". Lançado em 27 de outubro de 2024, o filme aborda alegações de agressão sexual e violência doméstica contra o cantor. Segundo os advogados de Brown, a produção contém uma "narrativa enganosa" que prejudica sua reputação, apresentando acusações que, segundo eles, foram desacreditadas em tribunal.

O documentário, exibido pelo canal Investigation Discovery, inclui depoimentos impactantes, como o de uma mulher identificada como Jane Doe, que afirma ter sido estuprada por Brown em 2020. Os advogados do artista contestam essas alegações, afirmando que são completamente falsas e que a produção sensacionalizou informações para aumentar a audiência. A Warner Bros, por sua vez, declarou que defenderá vigorosamente sua posição no processo.

Na ação judicial, Brown alega que o documentário não apenas distorceu a verdade, mas também causou danos significativos à sua carreira e oportunidades comerciais. O advogado Levi McCathern destacou que as alegações prejudicam não apenas Brown, mas também a credibilidade de verdadeiros sobreviventes de violência. A defesa do cantor menciona que ele já reconheceu erros do passado, como a agressão a Rihanna em 2009, mas que desde então tem trabalhado para reconstruir sua vida.

Além disso, a queixa menciona que a mulher que fez a acusação contra Brown já havia processado o cantor anteriormente, mas o caso foi arquivado após a descoberta de evidências que comprometiam sua credibilidade. A demanda de Brown busca não apenas compensação financeira, mas também a proteção da verdade em meio a alegações que considera infundadas e prejudiciais.