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Sean Penn reflete sobre sua trajetória e os desafios de ser um ícone de Hollywood

Sean Penn, atormentado ícone de Hollywood, expressou desilusão com a indústria atual. Lançou o thriller "Asphalt City" em 2023, refletindo sua busca por propósito. Penn é conhecido por seu ativismo social, especialmente durante a pandemia. Sua vida pessoal tumultuada inclui um casamento conturbado com Madonna. O ator critica a falta de risco na produção cinematográfica contemporânea.

Sean Penn no Festival de Cinema de Cannes em 2016. (Foto: Samir Hussein/WireImage)

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Sean Penn, atormentado ícone de Hollywood, é conhecido por sua trajetória marcada por polêmicas e ativismo. Dois episódios emblemáticos definem sua imagem: os disparos contra helicópteros que tentavam registrar seu casamento com Madonna e a flatulência que confessou ter soltado durante uma entrevista com o narcotraficante Joaquín “El Chapo” Guzmán. Essas histórias refletem sua complexa masculinidade e seu engajamento em causas sociais. “Um ator dedicado de intensidade sombria,” descreve o jornalista Ross Simonini, ressaltando como seus papéis muitas vezes espelham sua vida fora das telas.

Filho de Leo Penn, que enfrentou a blacklist de Hollywood, Sean carrega um legado de resistência. Ele expressa sua dor pelo país, criticando abertamente administrações como a de George W. Bush e Donald Trump, a quem considera “desgraçado.” Sua preocupação com a indústria cinematográfica atual é evidente, lamentando a falta de filmes ousados e a ausência de atores como Marlon Brando. Durante uma homenagem no Festival Internacional de Cinema de Marrakech, Penn denunciou a covardia da Academia, embora reconheça alguns filmes que ainda o emocionam.

Após anos de descontentamento em sets de filmagem, Penn se voltou para o jornalismo e o ativismo, destacando seu papel na criação de um dos maiores programas de testes de coronavírus nos EUA. Ele também se aventurou em áreas de conflito, como o Iraque, onde encontrou satisfação em relatar a dor das pessoas. Sua entrevista com El Chapo, no entanto, foi vista como um fracasso, refletindo a complexidade de sua busca por relevância.

Embora tenha enfrentado críticas por sua abordagem, Penn também é reconhecido por suas contribuições humanitárias, como o resgate de Jacob Ostreicher e seu trabalho no Haiti após o terremoto de 2010. Sua vida pessoal, marcada por relacionamentos tumultuados, incluindo o casamento com Madonna e a união com Robin Wright, revela um homem em busca de propósito. Em uma entrevista recente, Penn refletiu sobre sua jornada, afirmando ter encontrado uma paz que antes lhe escapava, revelando um novo entendimento sobre sua vida e carreira.

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