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Homenagens a Mike Hynson, Marianne Faithfull e Marina Colasanti marcam o mês de janeiro

O surfe, antes um ato de rebeldia, tornou se um esporte olímpico e comercial. Mike Hynson, ícone do surfe, faleceu aos 82 anos, em Encinitas, Califórnia. Marianne Faithfull, figura da Swinging London, morreu em Londres, aos 77 anos. Marina Colasanti, escritora renomada, faleceu aos 87 anos, no Rio de Janeiro. As mortes refletem o fim de uma era de contracultura e criatividade artística.

ONDA FAMOSA - Mike Hynson, a estrela de Endless Summer, de 1966: o surfe como cultura (Foto: Pictorial Parade/Getty Images)

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O surfe, que se tornou um esporte olímpico e um grande negócio, teve suas raízes em um estilo de vida rebelde, muito antes do fenômeno conhecido como Brazilian Storm. Essa transformação cultural pode ser atribuída ao documentário Endless Summer, lançado em 1966, que acompanhou os surfistas Mike Hynson e Robert August em sua busca pela onda perfeita em locais como Austrália e Havaí. Hynson, além de surfista, era um respeitado especialista em pranchas de fibra de vidro. Após a fama, ele se uniu à Brotherhood of Eternal Love, um grupo ligado à cultura psicodélica, promovendo paz e espiritualidade. Hynson faleceu em 10 de janeiro, aos 82 anos, com a notícia sendo divulgada apenas na semana passada.

Marianne Faithfull, ícone da Swinging London nos anos 1960, também enfrentou altos e baixos em sua vida. Com uma voz marcante, ela ganhou notoriedade em 1964 com o sucesso As Tears Go By, de Mick Jagger e Keith Richards. Apesar de seu relacionamento com Jagger e a colaboração com os Rolling Stones, Faithfull lutou contra o vício em heroína e um escândalo sexual que a levou a viver como mendiga. Contudo, ela se reinventou nos anos 1970 como compositora e atriz, mostrando sua versatilidade. A artista faleceu em 30 de janeiro, em Londres, com a causa não divulgada.

A escritora Marina Colasanti, nascida em Asmara, na Eritreia, imigrou para o Brasil aos 11 anos e se destacou como uma das autoras mais interessantes da literatura em português. Com mais de setenta livros, incluindo obras para adultos e crianças, Colasanti se destacou por sua habilidade em ilustrar suas próprias obras. Entre seus trabalhos notáveis estão A Moça Tecelã e Hora de Alimentar Serpentes. Em uma de suas reflexões, ela afirmou: “Eu não sou pessoa do grandioso. Eu encontro o grandioso no pequeno.” Marina faleceu em 28 de janeiro, aos 87 anos, no Rio de Janeiro, após anos lidando com a doença de Parkinson.

Essas três figuras, cada uma à sua maneira, deixaram um legado significativo em suas áreas. Hynson, com sua contribuição ao surfe e à contracultura; Faithfull, como um símbolo da música e da resistência; e Colasanti, com sua rica produção literária que continua a inspirar leitores. As mortes desses ícones, ocorridas em janeiro, marcam o fim de uma era, mas suas histórias e contribuições permanecem vivas na memória cultural.

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