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Fabíola Andrade deixa desfile para visitar Rogério de Andrade em presídio de MS

Fabíola Andrade, rainha de bateria, visitou o marido preso após desfile. Rogério de Andrade, acusado de homicídio, é patrono da escola de samba. Fabíola expressou emoção e levou colar com a letra "R" para o marido. Visitas ao presídio ocorrem às quartas feiras; ela foi sozinha desta vez. Mocidade Independente deve desfilar novamente no sábado das campeãs.

Fabíola de Andrade, rainha de bateria da Mocidade (Foto: Domingos Peixoto)

Fabíola de Andrade, rainha de bateria da Mocidade (Foto: Domingos Peixoto)

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Rainha de bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel pelo segundo ano consecutivo, Fabíola Andrade não conseguiu compartilhar seu desfile com o marido, Rogério de Andrade, que está preso no Presídio Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Fabíola deixou a Sapucaí rapidamente após o desfile para visitar Rogério e contar sobre a apresentação da escola, da qual ele é patrono. "Vou correr aqui, pois tenho que sair às 4h da manhã de hoje (05/03) para pegar o voo e ver o meu amor", disse.

Após o desfile, Fabíola foi acompanhada por seis seguranças até seu carro, que a levaria para casa, na Barra da Tijuca, antes de seguir para o Aeroporto Internacional do Galeão. Durante o trajeto, ela parou para tirar fotos com fãs, incluindo uma turista boliviana, mesmo com a insistência dos seguranças para que seguisse rapidamente. Diferente da visita anterior, quando levou os filhos para ver o pai, Fabíola afirmou que iria sozinha desta vez.

As visitas ao presídio ocorrem às quartas-feiras, e Fabíola não quer perder a chance de rever Rogério. "Estou emocionada. Vou contar tudo para ele. Ele deve estar ansioso para saber os detalhes", declarou. Ela também mencionou que usava um colar com a letra "R" em homenagem ao marido, que gostaria de ter visto o desfile. "Com certeza, a escola voltará para desfilar no sábado das campeãs", concluiu.

Rogério de Andrade é considerado pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio (MPRJ) como mandante do homicídio de Fernando de Miranda Iggnácio, ocorrido em novembro de 2020. Iggnácio, rival de Rogério, foi assassinado a tiros em um heliporto no Recreio dos Bandeirantes, ao retornar de helicóptero de Angra dos Reis.

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