11 de mar 2025
Bernardo Rabello faz história como o primeiro homem trans a concorrer ao Mister Brasil
Bernardo Rabello, de 29 anos, é o primeiro homem trans a competir no Mister Brasil CNB. O concurso ocorrerá de 2 a 6 de abril em Balneário Camboriú/SC, buscando o representante para o Mister Mundo. Ele iniciou sua transição de gênero aos 22 anos, com apoio familiar e psicológico. Bernardo deseja usar sua história para inspirar e ajudar outras pessoas em suas jornadas. Ele sonha em atuar e já expressou interesse em participar de novelas, como "Malhação".
Bernardo Rabello é o primeiro homem trans a disputar o Mister Brasil CNB (Foto: Reprodução/Instagram)
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Bernardo Rabello, de 29 anos, é o primeiro homem transgênero a participar do Mister Brasil CNB, representando o Sul Fluminense. Natural de Resende, no Sul do Rio de Janeiro, ele expressou sua felicidade ao ser anunciado como candidato: "Estou muito feliz de estar me desafiando nesta etapa nacional". O concurso, que ocorre entre os dias 2 e 6 de abril em Balneário Camboriú/SC, visa selecionar o representante do Brasil no Mister Mundo.
Antes de sua transição, Bernardo se identificava como mulher lésbica até os 22 anos, quando começou o tratamento hormonal. Em uma entrevista de 2019, ele afirmou: "Já estava no meu limite". Durante esse processo, buscou apoio psicológico e referências de outros homens trans, o que o ajudou a se entender melhor. Ele também revelou seu sonho de atuar em novelas, especialmente em Malhação, que marcou sua adolescência.
Em novembro de 2024, Bernardo celebrou sete anos de transição, refletindo sobre sua jornada: "7 anos de felicidade não apagam os 23 anos que Yasmin passou de muita luta". Desde a infância, ele se sentia desconfortável com sua imagem e se identificava mais com meninos. A aceitação por parte da família foi gradual, com sua mãe oferecendo apoio significativo durante a transição, enquanto seu pai inicialmente teve dificuldades em entender a mudança.
Bernardo compartilhou suas experiências nas redes sociais, destacando a importância do apoio familiar e da aceitação pessoal. "Logo que eu tomei a primeira dose eu me senti mais eu", disse ele, enfatizando como cada pequena mudança foi significativa. Sua trajetória é um exemplo de resiliência e busca por identidade, inspirando outros a abraçar suas próprias jornadas.
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