Kim Kardashian voltará a Paris para testemunhar sobre o assalto de suas joias em 2016

Em outubro de 2016, a família Kardashian enfrentou um dos episódios mais traumáticos de suas vidas. Durante a semana de moda em Paris, Kim Kardashian foi vítima de um assalto violento em seu apartamento, onde foi amordaçada e ameaçada de morte. Os ladrões levaram joias avaliadas em 10 milhões de dólares, incluindo um anel de noivado de 4 milhões de dólares dado por Kanye West. Após cinco anos de investigações, o caso parecia encerrado, mas Kim deve testemunhar em maio de 2024 em Paris, conforme reportado pelo portal TMZ.

O assalto ocorreu no luxuoso Hotel de Pourtales, onde a família estava hospedada. Em janeiro de 2017, as autoridades francesas prenderam 17 pessoas ligadas ao crime, e em 2021, 12 delas foram julgadas. Durante o ataque, uma amiga de Kim, Simone Harouche, conseguiu se esconder e alertar as irmãs Kardashian, enquanto Kim temia pela sua vida, pensando que seria estuprada. Em uma entrevista, ela descreveu a experiência como uma "tortura" que durou cerca de sete a oito minutos.

A repercussão do caso foi imensa, atraindo até a atenção do então presidente francês, François Hollande, que prometeu aumentar a segurança para futuras visitas de Kardashian ao país. Um dos assaltantes, Yunice Abbas, chegou a publicar um livro intitulado "Eu sequestrei Kim Kardashian", onde se vangloriava do crime e mencionava detalhes do ocorrido, incluindo uma carta de desculpas enviada a Kim da prisão.

Kardashian, em entrevistas, relatou o terror vivido durante o assalto e como a situação a transformou. Apesar do trauma, ela expressou gratidão por ter sobrevivido e por estar em casa, ressaltando que a experiência a fez uma pessoa melhor. O julgamento que se aproxima promete trazer novos desdobramentos sobre esse caso que chocou o mundo e levantou questões sobre segurança e privacidade para celebridades.