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Antonio Fagundes reflete sobre masculinidade e política em nova peça e filme

Antonio Fagundes reflete sobre sua carreira e a recepção da peça "Dois de Nós", enquanto se prepara para estrear na HBO.

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Antonio Fagundes avalia recepção de peça e reflete sobre carreira e política

O ator Antonio Fagundes, 76 anos, se desculpou pelo atraso em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, atribuído a um problema com o voo. O renomado artista falou sobre a peça “Dois de Nós”, em cartaz desde setembro de 2022, que aborda temas como machismo e empoderamento feminino, e a identificação do público masculino com a desconstrução do personagem que interpreta.

Peça aborda machismo e gera reflexão no público

Com mais de 60 mil espectadores, a peça tem gerado debates sobre relacionamentos e papéis de gênero. Fagundes notou que homens se sentem particularmente impactados pela montagem, ao verem um “macho alfa” questionando seus próprios valores. “Eles estão vendo no palco esse mesmo cara que eles acham que é 'o dono do mundo', falando umas coisas interessantes”, afirmou o ator.

Ator comenta sobre novo filme e eleições de 2022

Fagundes também falou sobre seu próximo trabalho, o filme “Deus Ainda é Brasileiro”, de Cacá Diegues, que estreará neste ano. A produção foi realizada integralmente em Alagoas, um sonho do cineasta falecido. O ator relembrou questionamentos sobre a possibilidade de Bolsonaro ser reeleito durante a pré-produção do filme, em 2022.

Atores e a política: tolerância e escuta

Sobre a política atual, Fagundes comentou a importância de seguir os processos legais envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, sem pressa para evitar questionamentos futuros. Ele também mencionou o paradoxo da tolerância, teoria de Karl Popper, e a falta de espaço para a escuta na sociedade.

Mudanças na Globo e futuro da TV

O ator, que deixou a Globo em 2020 após 44 anos, criticou a emissora por mudar o modelo de produção e perder talentos experientes. Ele defendeu a novela como patrimônio cultural e questionou a busca da TV aberta por imitar o ritmo acelerado das redes sociais. Fagundes também expressou preocupação com a influência dos algoritmos no consumo de conteúdo.

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