21 de abr 2025
Kehinde Wiley enfrenta processo por assédio sexual de artista Ogechi Chieke em Nova York
Kehinde Wiley, famoso por retrato de Obama, enfrenta processo por assédio sexual. O caso de Ogechi Chieke é o primeiro a ir a tribunal.
Kehinde Wiley. (Foto: Roy Rochlin/Getty Images)
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Artista Kehinde Wiley é acusado de agressão sexual por colega
O artista Kehinde Wiley, famoso por pintar o retrato oficial de Barack Obama, enfrenta uma ação judicial por agressão sexual. A denúncia foi feita pela artista Ogechi Chieke, em fevereiro, em Nova York. Wiley já havia sido alvo de múltiplas acusações de assédio, principalmente em redes sociais, as quais sempre negou.
Primeira ação judicial contra o artista
Esta é a primeira vez que as acusações contra Wiley são levadas à Justiça. Chieke alega ter sido agredida pelo artista em um restaurante de Nova York, em 2007. A ação foi protocolada um dia antes do prazo final para apresentação de denúncias relacionadas à violência de gênero, conforme alteração na lei de Nova York.
Detalhes da acusação
De acordo com o processo, Wiley teria pressionado o corpo de Chieke enquanto aguardavam uma mesa. A artista relata que ele ainda tocou em suas nádegas e, em seguida, a agrediu sexualmente, sussurrando palavras de teor sexual. A agressão teria causado dor intensa à vítima.
Impacto na carreira da artista
Após o suposto ataque, Chieke teria deixado Nova York e abandonado a carreira artística. A artista atribui o trauma causado por Wiley à sua decisão de se afastar do mundo das artes. Seus advogados afirmam que o artista violou a lei e os direitos civis de Chieke.
Wiley nega as acusações
Em declaração, Kehinde Wiley negou conhecer Chieke e classificou a acusação como uma tentativa de extorsão. O artista afirmou que já se defendeu de acusações semelhantes no passado e que não permitirá que “acusações infundadas” prejudiquem sua reputação.
Outras acusações e cancelamentos
No ano passado, Wiley foi acusado de agressão sexual por outros dois artistas, Joseph Awuah-Darko e Terrell Armistead, que alegaram terem sido vítimas de estupro. O artista negou as acusações, afirmando que os encontros foram consensuais. Diante das denúncias, museus cancelaram exposições do artista, como o Minneapolis Institute of Art.
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