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Anna Wintour: a mulher que transformou a Vogue em um ícone da moda global

Anna Wintour reflete sobre a evolução da moda, a ascensão das celebridades e o impacto da internet na indústria fashion.

Com seus inseparáveis óculos escuros, Anna Wintour posa para o fotógrafo Mario Testino (Foto: Acervo Vogue)

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Anna Wintour, ícone da moda, avalia cenário fashion e influência da internet

Anna Wintour, editora-chefe da Vogue americana, figura central na indústria da moda desde os anos 70, analisou a evolução do setor. Em entrevista exclusiva à Vogue Brasil em 1999, ela destacou a crescente influência das celebridades e o impacto da internet.

A executiva, responsável por transformar a Vogue americana em um negócio de US$ 150 milhões por ano, também impulsionou a carreira de estilistas americanos e a fusão entre moda e Hollywood. Wintour reconhece a mudança no comportamento do consumidor.

Da alta costura às ruas: a democratização da moda

Wintour observa que, diferentemente do passado, a moda atual busca inspiração nas ruas e em brechós. Coco Chanel criava para uma elite, enquanto os estilistas de hoje se inspiram em diversas fontes, refletindo a diversidade da sociedade.

A editora ressalta que a década de 90 marcou uma quebra de regras, com a ascensão de ícones como Britney Spears e Gwyneth Paltrow. Essa mudança reflete um statement mais pessoal e individual na forma de se vestir.

Celebridades e modelos: um ciclo de influências

Wintour analisa o ciclo de influências entre celebridades e modelos. Nos anos 80, as supermodelos eram as grandes estrelas, enquanto nas décadas seguintes, as atrizes ganharam destaque. A editora prevê o retorno das modelos em 2000.

A executiva também destaca a importância de eventos históricos, como a Segunda Guerra Mundial, na moda. Ela considera os anos 60 um marco, com a quebra de barreiras sociais e a influência da moda no cotidiano das pessoas.

Estilistas americanos em ascensão e o futuro do varejo online

Wintour elogia a nova geração de estilistas americanos, como Marc Jacobs, Tom Ford e Michael Kors, que entendem as necessidades das mulheres. Ela acredita que a internet fortalecerá a compra de itens básicos, mas o contato pessoal em lojas continuará importante para peças de design.

A editora também avalia a competição com mídias independentes, considerando-a saudável para a indústria. Ela defende a importância da edição e análise aprofundada, como a oferecida pela Vogue, em meio ao crescente número de canais de informação sobre moda.

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