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Manuel Liñán enfrenta ataques homofóbicos após performance no Festival de Guitarra em Madrid

Manuel Liñán enfrenta ataques homofóbicos após performance em Madrid. Vídeo viral gerou polêmica e levou à remoção de publicação por parte da revista Deflamenco.com.

Manuel Liñán, em uma imagem de seu espetáculo 'Nómada' (Foto: Javier Fergo)

Manuel Liñán, em uma imagem de seu espetáculo 'Nómada' (Foto: Javier Fergo)

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Manuel Liñán, renomado bailaor e coreógrafo flamenco, enfrentou críticas severas após uma apresentação em Madrid no último sábado, 26 de abril. O vídeo de sua performance, onde ele se apresentou com bata de cola e mantón, gerou uma onda de comentários homofóbicos nas redes sociais, levando à remoção da publicação pela revista Deflamenco.com.

Durante a apresentação no II Festival de Guitarra, Liñán, que já foi premiado com o Prêmio Nacional de Dança em 2017, desafiou estereótipos de gênero, uma característica marcante de seu trabalho. O vídeo, que rapidamente se tornou viral, acumulou mais de 101 mil visualizações e 504 comentários, muitos deles repletos de ofensas e preconceitos. O diretor da revista, Rafael Manjavacas, decidiu apagar a postagem após perceber a gravidade das reações.

Liñán expressou sua preocupação com a situação, afirmando que os ataques o deixaram assustado e triste. Ele destacou que, embora tenha recebido apoio de alguns, a maioria dos comentários era de insultos e ofensas. O bailaor, que tem explorado a identidade de gênero em suas obras, como no espetáculo "Viva!!", que estreou em 2019, afirmou que esses ataques são reflexos de um problema maior na sociedade.

Reações e Impacto

Após a remoção do vídeo, a revista decidiu repostá-lo no Instagram, onde também recebeu comentários negativos, embora em menor intensidade. Liñán coletou capturas dos insultos e enviou a Manjavacas, que se preocupou com a segurança do artista. "É incrível que isso ainda aconteça", comentou Manjavacas, referindo-se à resistência que artistas que desafiam normas enfrentam.

Liñán, que já havia lidado com situações semelhantes no passado, como em sua obra "Nómada", ressaltou a importância de denunciar esses comportamentos. Ele acredita que é fundamental continuar a luta contra o preconceito, mesmo diante de reações hostis. "Meu dever é ajudar a avançar", concluiu.

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