Bruna Lombardi reflete sobre carreira, feminismo e sexualidade na maturidade

Bruna Lombardi, atriz e escritora, revelou que enfrentou burnout devido à sua intensa rotina de trabalho. Em entrevista, ela compartilhou que estava realizando muitas palestras e preparando o relançamento de seu primeiro romance, "Filmes proibidos", que agora aborda temas contemporâneos como narcisismo e relações tóxicas.

A nova edição do livro, lançada pela editora Record, traz uma perspectiva atual sobre a história de uma jovem independente e sexualmente livre. Lombardi contextualiza a narrativa em tempos de redes sociais e relacionamentos líquidos, abordando questões como "ghosting" e comportamentos narcisistas. "Preparei um texto chamado ‘Quando as coisas ainda não tinham nome’, relembrando um panorama da época", afirmou.

A atriz, casada há 48 anos com Carlos Alberto Riccelli, também discute a importância do feminismo e a liberdade feminina. "Hoje, a mulher pode denunciar assédio e agressões. É importante dar nome às coisas para termos consciência", destacou. Lombardi enfatiza que sua trajetória sempre buscou empoderar mulheres.

Sobre sua vida pessoal, Bruna priorizou a família em momentos decisivos de sua carreira. Ela se afastou de projetos na televisão para estudar em Los Angeles, buscando novas experiências. A atriz também falou sobre sexo na maturidade, afirmando que sempre o considerou fundamental e relacionado à liberdade.

Bruna Lombardi ainda comentou sobre sua visão de monogamia e liberdade nas relações. Ela acredita que um relacionamento saudável deve ser baseado na independência e no diálogo. A atriz também revelou seu lado sensível, especialmente quando se trata de animais maltratados, e mencionou que busca constantemente a saúde mental em sua vida e trabalho.