Grande Rio esclarece polêmica sobre exigência de samba sem Exu

Após a confirmação de Virgínia Fonseca como nova rainha de bateria da Grande Rio, surgiram rumores sobre uma suposta exigência da influenciadora, que é evangélica, para que o samba-enredo não abordasse religiões de matriz africana. A assessoria da escola desmentiu a informação, classificando-a como fake news. “Isso é história que as pessoas estão inventando, não tem nada disso”, afirmou a equipe.

A escolha de Virgínia, anunciada em 22 de setembro, gerou polêmica nas redes sociais. A influenciadora substitui Paolla Oliveira e foi apresentada em um evento no barracão da escola, onde interagiu com a diretoria e integrantes. No entanto, a recepção foi negativa, com muitos fãs expressando descontentamento nas redes sociais.

Críticas e Polêmica

A decisão da Grande Rio também foi alvo de críticas de figuras do meio artístico. Carol Castro, ex-rainha do Salgueiro, questionou a coerência da escolha, lembrando que Virgínia foi interrogada na CPI das bets por promover jogos de azar. A atriz destacou a contradição entre o passado da influenciadora e o enredo da escola para 2026, que abordará o movimento Manguebeat, focado em desigualdades sociais.

Diante da repercussão negativa, a Grande Rio optou por limitar os comentários nas postagens sobre a nova rainha. A situação levanta questões sobre a imagem e os valores que a agremiação deseja representar em um enredo que visa discutir temas sociais relevantes. A escolha de Virgínia como rainha de bateria continua a gerar debates acalorados entre os fãs e críticos da escola.