Festas do Festival de Cannes revelam o lado oculto do glamour cinematográfico

Filas intermináveis, taças de vinho pagas e superlotação marcam as festas do Festival de Cannes, que, apesar do glamour, exigem convites limitados. O evento, conhecido por seu tapete vermelho, também é uma plataforma cultural significativa, refletida na diversidade de festas deste ano.

Entre os destaques, a festa de Pierre Cardin celebrou a presença brasileira, enquanto a Campari organizou uma balada na praia. As festas oficiais, como a que ocorre após a entrega da Palma de Ouro, variam em exclusividade e sofisticação. Uma delas é voltada para os funcionários do festival, com comida e bebida à vontade, mas longas filas. A outra, mais restrita, permite que poucos convidados compartilhem a pista de dança com membros do júri e premiados.

Na 78ª edição do festival, a equipe do filme "The Mastermind" chegou para a exibição, enquanto os vencedores da Palma de Ouro, da produção "Anora", enfrentavam a atenção dos fãs. As festas promovidas por empresas e agências de relações públicas atraem convidados, mas a lotação reduzida resulta em longas esperas. Festas mais distantes do centro do evento tendem a ser mais exclusivas, com ambientes sofisticados.

Antonia Morais, modelo conhecida como Anttónia, recebeu um seleto grupo na casa de Pierre Cardin, onde brasileiros brindaram ao som de MPB e eletrônica. A Campari, por sua vez, ofereceu drinques clássicos em sua balada na praia, atraindo celebridades como Juliana Paes. A atriz destacou a importância do festival como uma vitrine mundial para discutir temas relevantes.

As festas dos filmes variam conforme o orçamento do estúdio. Enquanto "Motel Destino" promoveu uma balada simples, a Disney fez uma festa extravagante para "Indiana Jones". O glamour das festas de Baz Luhrmann, que abriram Cannes em anos anteriores, permanece na memória dos jornalistas.