28 de mai 2025
Mansões de celebridades falecidas se deterioram e geram problemas para vizinhos
Mansões de celebridades falecidas, como Pelé e Jô Soares, enfrentam abandono e dívidas, tornando se problemas para vizinhos.
Mansões que já foram de Pelé, Hebe Camargo e Jô Soares foram abandonadas. (Foto: Bloomberg News/Adam BerryGetty Images/Globo/Zé Paulo Cardea/Reprodução)
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Celebridades falecidas deixaram mansões luxuosas que hoje se encontram em estado de abandono e deterioração. Propriedades de figuras como Hebe Camargo, Clodovil, Pelé, José Rico e Jô Soares enfrentam problemas como dívidas de IPTU e invasões, gerando reclamações de vizinhos.
A mansão de Hebe Camargo, localizada no Morumbi, em São Paulo, foi leiloada por R$ 8,6 milhões, mas não recebeu ofertas. O juiz Fábio Junqueira descreveu o imóvel como "em ruínas". Desde a morte da apresentadora em 2012, a casa, que possui mais de 2 mil m², tornou-se alvo de disputas judiciais e foi abandonada.
A propriedade de Clodovil, em Ubatuba, está igualmente em estado deplorável. O imóvel, que contava com 20 cômodos e vista para o mar, foi abandonado após a morte do artista em 2009. A área externa está tomada pelo mato e parte do telhado foi destruída. Em 2016, a Justiça determinou a demolição de parte da casa.
Pelé, que faleceu em 2022, deixou uma mansão avaliada em R$ 8 milhões, que acumula uma dívida de R$ 452.102,54 de IPTU. O imóvel, sem manutenção desde a morte do jogador, foi invadido e furtado. A residência, antes bem cuidada, agora está sem luz e em estado de abandono.
Propriedades de Outros Artistas
O castelo de José Rico, em Limeira, permanece inacabado e abandonado uma década após sua morte. O artista dedicou 24 anos à construção do imóvel, que possui mais de cem cômodos.
A mansão de Jô Soares, localizada em Vinhedo, também está em estado de descaso. Avaliada em R$ 10 milhões, a propriedade foi abandonada após a morte de seu filho, Rafael Soares, em 2014. Vizinhos relatam que o local se transformou em um verdadeiro "lixão".
Essas situações refletem o descaso com o patrimônio deixado por ícones da cultura brasileira, que, em vez de serem preservados, enfrentam o abandono e a deterioração.
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