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Morre o romancista americano Edmund White, ícone da literatura LGBTQIA+ aos 85 anos

Edmund White, ícone da literatura LGBTQIA+, faleceu aos 85 anos em Nova York. Tributos de escritores destacam seu legado e impacto.

O escritor Edmund White — Foto: Fred TANNEAU / AFP

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O romancista americano Edmund White, uma figura central na literatura LGBTQIA+, faleceu aos 85 anos em sua residência em Nova York, conforme confirmou seu agente nesta quarta-feira, 4 de junho de 2025. A causa da morte foi natural.

White nasceu em 13 de agosto de 1940 e deixou um legado literário significativo, abordando a homossexualidade em suas obras. Seu primeiro romance, 'Forgetting Elena', foi publicado em 1973, seguido pelo influente 'The Joy of Gay Sex', que se tornou uma referência na literatura LGBTQIA+. Outras obras notáveis incluem 'A Boy's Own Story' e 'The Loves of My Life', lançada neste ano.

Contribuições e Impacto

O autor escreveu sobre a experiência gay desde a década de 1950, quando a homossexualidade era considerada uma doença mental. Ele testemunhou as revoltas de Stonewall em 1969 e viveu os desafios da epidemia de AIDS, sendo diagnosticado com HIV em 1985. White conviveu com a doença por quatro décadas.

Além de romances, White produziu biografias de figuras como Jean Genet, Marcel Proust e Arthur Rimbaud. Sua carreira acadêmica incluiu lecionar em universidades renomadas, onde ensinou redação e literatura gay. Desde 2013, ele era casado com o escritor Michael Carroll.

Homenagens

A escritora Joyce Carol Oates expressou sua tristeza pela perda, afirmando: "Não existe ninguém como Edmund White!" O romancista francês Edouard Louis também prestou tributo, descrevendo White como um "amigo incrível" que sempre apoiou jovens escritores. A morte de White marca o fim de uma era na literatura, deixando um impacto duradouro na representação da experiência LGBTQIA+.

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