Vin Diesel enfrenta acusações de abuso sexual e demissão injusta na Justiça americana

O ator Vin Diesel enfrenta um processo judicial movido por sua ex-assistente Asta Jonasson, que alega abuso sexual e demissão injusta ocorridos em 2010. A ação foi protocolada em 2023 e, nesta quarta-feira, 4, um tribunal da Califórnia rejeitou quatro acusações de discriminação trabalhista, mas as alegações de agressão sexual permanecem em julgamento.

Jonasson afirma que Diesel a prendeu contra uma parede em um quarto de hotel e se masturbou diante dela durante um compromisso profissional. O processo destaca que o ator ignorou as demonstrações de falta de consentimento da assistente, que teria tentado fugir do local. Após o incidente, Jonasson foi demitida.

Embora os eventos tenham ocorrido há mais de uma década, a ex-assistente pode processar Diesel devido à Lei de Responsabilidade por Abuso Sexual e Acobertamento, sancionada em 2023. Essa legislação permite que vítimas apresentem queixas de agressão sexual ocorridas entre 1º de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2022, mesmo após o prazo de prescrição.

Decisão Judicial

O juiz Daniel M. Crowley decidiu que as alegações de discriminação trabalhista foram arquivadas porque Jonasson não registrou uma queixa formal no Departamento de Direitos Civis da Califórnia dentro do prazo de um ano. As acusações de agressão sexual, demissão injusta e sofrimento emocional continuam em análise judicial.

A defesa de Diesel, liderada pelo advogado Bryan Freedman, nega todas as acusações e afirma que há evidências claras que refutam as alegações. O ator não se pronunciou publicamente sobre o caso. Recentemente, Diesel estrelou "Velozes e Furiosos 10", lançado em 2023.