Bira Presidente, fundador do Cacique de Ramos, morre e deixa legado no samba

Ubirajara Félix do Nascimento, conhecido como Bira Presidente, faleceu na noite de sábado, 14 de outubro, aos 88 anos, no Hospital da Unimed Ferj, na Barra da Tijuca. O sambista enfrentava complicações de saúde, incluindo câncer de próstata e Alzheimer. Ele deixa filhas, netos e uma bisneta.

Bira foi um dos fundadores do Cacique de Ramos, um dos blocos mais tradicionais do Rio de Janeiro, e também integrou o grupo Fundo de Quintal, que revolucionou o samba. Sua trajetória musical começou em um ambiente familiar ligado à música, onde teve contato com grandes nomes do gênero desde a infância.

O velório de Bira Presidente ocorrerá na próxima segunda-feira, 16 de outubro, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, das 14h às 16h30. A cerimônia será aberta ao público e contará com uma homenagem especial da bateria do Cacique de Ramos, celebrando sua vida e legado.

A morte de Bira gerou uma onda de homenagens nas redes sociais. Artistas como Zeca Pagodinho e Leci Brandão expressaram suas condolências, ressaltando a importância do sambista na cultura brasileira. O cantor Marcelo D2 agradeceu ao mestre, enquanto outros músicos lamentaram a perda de um ícone do samba.

Bira Presidente foi fundamental na popularização do samba de raiz e na transformação das rodas de samba em um movimento cultural significativo. Seu legado musical e sua contribuição para o Carnaval carioca permanecem vivos, inspirando novas gerações de artistas e amantes do samba.