25 de jun 2025


Leo Lins usa condenação para promover espetáculo com piadas polêmicas no teatro
Leo Lins desafia limites da comédia e provoca polêmica em show após condenação por discursos discriminatórios. Público aguarda nova prisão.

A mensagem da Justiça é: ‘Se você é preconceituoso, não faça piada, mate!’ Vai sair mais cedo da cadeia (Foto: Divulgação)
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Leo Lins lota Teatro Gazeta em show polêmico após condenação
Na última quinta-feira, 19, o humorista Leo Lins apresentou seu espetáculo "Enterrado Vivo" no Teatro Gazeta, em São Paulo, atraindo uma fila de fãs que se estendia até a esquina. O evento ocorre após sua condenação a oito anos e três meses de prisão por discursos considerados discriminatórios em suas piadas.
O show, com capacidade para 720 pessoas, foi uma oportunidade para Lins usar sua situação legal como estratégia de marketing. Ele dedicou boa parte do tempo a criticar o "politicamente correto" e a zombar do sistema judiciário, provocando risadas com piadas controversas que atacam minorias. O humorista se apresenta como uma figura perseguida, capitalizando a controvérsia em torno de sua condenação.
Durante a apresentação de mais de 70 minutos, Lins flertou com a impunidade e fez piadas sobre temas sensíveis, como nazismo e pedofilia. Para evitar novos processos, ele implementou um protocolo de segurança, onde os celulares dos espectadores foram guardados em sacos lacrados. O humorista começou o show com um aviso, pedindo que o público mantivesse o conteúdo em segredo.
A condenação de Lins foi resultado de um vídeo intitulado "Perturbador", que continha declarações preconceituosas e foi removido do YouTube após alcançar três milhões de visualizações. A sentença da 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo também incluiu multa e indenização por danos morais coletivos. A defesa do humorista argumenta que suas piadas são encenações e que o personagem no palco não reflete sua pessoa.
O espetáculo "Enterrado Vivo" parece ter atraído um novo público, especialmente pela expectativa de uma possível nova prisão. Lins, que já enfrentou processos judiciais por suas piadas, continua a desafiar os limites da comédia, transformando sua situação em uma plataforma para seu trabalho.
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