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Cientista aposentado revela identidade da 'Miss Bomba Atômica' em nova descoberta

Exposição no Museu Atômico revela a identidade da dançarina "Miss Bomba Atômica", resgatando a história de Anna Lee Mahoney.

O historiador Robert Friedrichs levou 25 anos para descobrir a verdadeira identidade da 'Miss Bomba Atômica'. (Foto: Joch Locher, por Ty ONeil, Rio Yamat/AP)

O historiador Robert Friedrichs levou 25 anos para descobrir a verdadeira identidade da 'Miss Bomba Atômica'. (Foto: Joch Locher, por Ty ONeil, Rio Yamat/AP)

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Robert Friedrichs, historiador e cientista aposentado, passou mais de duas décadas em busca da identidade da dançarina conhecida como "Miss Bomba Atômica", um ícone de Las Vegas. Recentemente, ele identificou a artista como Anna Lee Mahoney, que foi a estrela do Hotel Sands nos anos 1950. Mahoney faleceu em 2001, e uma exposição sobre sua história será inaugurada no Museu Atômico.

A busca por Miss Bomba Atômica começou em 2000, quando Friedrichs, membro fundador do Museu Atômico, se questionou sobre a identidade da dançarina. Ele começou a investigar após uma campanha publicitária de 1957 que a destacou em uma foto icônica, onde posava com um maiô em formato de nuvem. Essa imagem ajudou a moldar a imagem de Las Vegas como um destino de fantasia.

Friedrichs acumulou informações, entrevistou ex-showgirls e até localizou o fotógrafo da famosa sessão. Contudo, o nome verdadeiro da dançarina permaneceu um mistério até que, no último inverno, um membro da plateia de uma palestra enviou um obituário que revelava o nome de Anna Lee Mahoney. Nascida em 14 de agosto de 1927, no Bronx, Nova York, Mahoney se destacou como dançarina principal do Hotel Sands, onde se apresentou para figuras como Frank Sinatra.

Após deixar os palcos, Mahoney trabalhou como conselheira de saúde mental e se mudou para o Havaí. Sua imagem continua a ser uma das mais requisitadas no acervo de Las Vegas, inspirando fantasias e referências na cultura pop. A exposição sobre sua vida e a busca de Friedrichs será inaugurada em 13 de junho no Museu Atômico, destacando não apenas a história de Mahoney, mas também a dedicação de Friedrichs em resgatar essa parte da memória histórica.

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